PP pede cassação das candidaturas de Giroto e vice por panfleto contra Bernal

vice

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

vice

A assessoria jurídica da coligação “A Força da Gente” ingressou ação de investigação judicial no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra o candidato a prefeito de Campo Grande, Edson Giroto (PMDB), e a vice, Dagoberto Nogueira (PDT).

A coligação pede a inelegibilidade e cassação do registro das candidaturas por conta do jornal encomendado pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS) contra o candidato do PP, Alcides Bernal (PP). O material sugere que Bernal e o vice, Gilmar Olarte (PP), vão dar acesso apenas aos evangélicos em eventual administração municipal.

Os assessores da coligação de Bernal alegam que o material foi usado para beneficiar Giroto, visto que o PHS está apoiando o candidato governista no segundo turno da eleição em Campo Grande. A ação da assessoria da coligação “A Força da Gente” baseia-se no artigo 22 da lei complementar 64/90, que proíbe o uso indevido de veículos ou meio de comunicação em benefício de um candidato.

A assessoria jurídica alega que os exemplares foram impressos para prejudicar o adversário na véspera da eleição. A coligação também entrará com uma ação indenizatória na esfera cível contra o PHS por conta das declarações feitas para prejudicar a vida e a honra de Alcides Bernal.

Na manhã desta segunda-feira (22) oficiais de justiça estiveram na Gráfica Cedro, responsável pela impressão do material, mas não encontraram nenhum exemplar. Eles só conseguiram recolher a matriz do impresso. O proprietário da gráfica justificou que é um prestador de serviço e foi contratado pelo PHS para fazer a impressão.

A presidente do diretório municipal do PHS, Claudia Regina Pessoa Rodrigues, assumiu a autoria e afirmou que o intuito do jornal era esclarecer a população sobre a “real situação”. Ela afirmou que não quis ofender nenhuma religião e que o diretório decidiu fazer o jornal apenas para mostrar “os conceitos morais” do candidato progressista.

Conteúdos relacionados

beto avelar reforma
O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)