Por temer pré-candidatura de Azambuja, PMDB mira no PSDB

Depois de oficializar a pré-candidatura do deputado federal Edson Giroto (PMDB) a prefeito da Capital, o PMDB se arma para entrar na disputa eleitoral com o apoio de pelo menos 15 partidos. A prioridade será reproduzir aliança histórica com o DEM e o PSDB. Com essa estratégia, os peemedebistas visam desmontar o plano de o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) disputar a eleição para sair da sombra dos peemedebistas em Mato Grosso do Sul.

O governador André Puccinelli (PMDB) deixou clara a intenção de conversar com o tucano. Ele, inclusive, foi ainda mais longe ao revelar a vontade de procurar os petistas, tradicionais rivais do PMDB no Estado. “Se puder ter candidatura única, até com o PT vamos conversar”, declarou.

Sobre o DEM, Puccinelli disse estar praticamente acertada a aliança. “O Mandetta (deputado federal Luiz Henrique Mandetta) nos informou que é preciso vencer apenas pequenas dificuldades”, contou. Recentemente, o democrata disse querer seguir o destino de Nelsinho na eleição.

Presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento disse até ser difícil enumerar as legendas, tamanho número de aliados que o partido deverá agregar na eleição. “É difícil de enumerar, porque vai ser acima (o arco de aliança) de 15 partidos”, comentou.

Sinalizando apoio a Giroto, prestigiaram o ato de lançamento da pré-candidatura dirigentes do PDT, PSL, PSC, DEM, PR e PTdoB. Os dois últimos, inclusive, já confirmaram apoio ao candidato do PMDB. Em 2010, na disputa pelo Governo do Estado, PDT e PSL caminharam ao lado do PT.

Irredutível

Indagado sobre a possibilidade de abandonar o projeto de candidatura própria, Azambuja nem cogita tal possibilidade. Ele inclusive, destaca estar com o plano de governo em fase de elaboração. “Já visitamos 80 mil residências para ouvir as dificuldades e reais necessidades da população. Com essas informações vamos montar nossa proposta para Campo Grande”, disse. Até o fim de abril, o plano é visitar 150 mil casas, na Capital.