O prefeito (PMDB) analisou, neste sábado (15), com tranquilidade emenda de vereadores que reduz a autonomia do futuro prefeito de Campo Grande, (PP).

“Dá para encarar”, disse sobre proposta que reduz de 30% para 5% o percentual para a prefeitura abrir créditos adicionais, sem autorização da Câmara Municipal. Nos oito anos de mandato, Nelsinho contou com a suplementação de 30%.

Por outro lado, segundo ele, em um ano os vereadores chegaram a aprovar emenda que o obrigou a pedir autorização à Câmara para modificar o Plano Plurianual (PPA). “Teve um ano que eles fizeram emenda para a gente sempre consultar eles, a Câmara é assim mesmo”, avaliou.

Já no primeiro ano de mandato de Bernal, os vereadores voltaram a apresentar essa proposta e o futuro prefeito tende a ser obrigado a pedir à Câmara para alterar o PPA.

Para Nelsinho, isso é resultado da falta de diálogo do futuro prefeito com os vereadores. “Há necessidade de um diálogo constante e permanente, ele foi vereador, ele sabe disso”, disse.

Indagado, então, se faltou diálogo com a Câmara diante da rejeição de sua proposta de aumento de 5,3% do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), Nelsinho alegou o fator independência. “Não é assim, a Câmara é independente, há necessidade de um diálogo constante e permanente”, concluiu.