No programa eleitoral gratuito na televisão e na rádio desta segunda-feira (27), candidatos à sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB), apresentaram propostas, dois homenagearam Campo Grande pelo seu aniversário, enquanto outros atacaram a atual gestão. O candidato pelo PP, deputado estadual (PP), aproveitou o programa para lamentar os ataques pessoais que sofreu neste final de semana.

Iniciando o programa, o candidato do Partido Verde, vereador Marcelo Bluma falou da importância de ter escolhido uma mulher como sua vice. De acordo com ele, Fernanda Fialho é um exemplo como mulher e, portanto, a escolha certa para defender os direitos que dizem respeito às mulheres.

O segundo programa foi o de Bernal que apontou como uma de suas propostas, o asfaltamento em alguns bairros da Capital. “O plano de asfalto começará pelos bairros mais antigos. Junto com o asfalto será feito saneamento básico aonde precisar, o que otimizará tempo e recurso”, disse.

No término de seu programa, Bernal reclamou das perseguições que tem sofrido desde o inicio da campanha e, também, das acusações recentes e anônimas feitas contra sua credibilidade e família, através de um jornal apócrifo. Segundo ele, essa tentativa de prejudicá-lo se deve por causa do desespero de adversários que temem perder a eleição em primeiro turno.

O programa do governista Edson Giroto (PMDB) começou com a fala de seu padrinho político, o governador André Puccinelli (PMDB). No programa, o aniversário de Campo Grande foi o destaque, além da promessa de continuidade na parceria com o governo.

Também homenageando o aniversário de Campo Grande, o programa do deputado federal Vander Loubet (PT), teve como um dos destaques a fala do senador Delcídio Amaral (PT). Delcídio afirmou que Vander é a oportunidade que o campo-grandense tem de mudar para melhor. “Há muita coisa para fazer e Vander é a chance de melhorar a qualidade de vida do povo”, disse.

Reinaldo Azambuja, candidato pelo PSDB, destacou o levantamento que foi feito para a construção do seu Plano de Governo. Ele comentou que na pesquisa, a maior queixa da população é com relação à saúde.

Para resolver a situação, Azambuja afirmou que sua administração gerenciará melhor o dinheiro da prefeitura em prol dessa área. “Dinheiro a prefeitura tem, mas precisa de boa administração”, disse. Ele ainda comentou que é “desumano construir prédios caros e não ter médicos para atender a população”.

Suél Ferranti (PSTU) utilizou o tempo disponível em seu programa eleitoral, para atacar a gestão municipal. “A saúde está um caos, gente morre na fila de espera por especialistas, enquanto a burguesia se trata em hospitais particulares”, disparou.

Ele prometeu lutar para que “6% do PIB seja revertido em ações na saúde” e assegurou “criar o conselho popular de saúde” em Campo Grande.

Candidato a prefeito pelo PSOL, o professor Sidney Melo disse ser um militante da saúde e da educação. Ele afirmou que caso seja eleito, sua administração será construída em cima da democracia social e da liberdade de governar para as pessoas.

“Minha gestão será para o povo e não para privilégio de alguns”, afirmou. Ele ainda atacou a falta de democracia por parte do governo atual “chega de arrogância, defendo a democracia e uma gestão humanizada em favor do povo”.