Na terça-feira (14), a Subprocuradora-Geral da República, Áurea Maria Lustosa Pierre solicitou, e a ministra-relatora Nancy Andrighi decidiu pela suspensão do andamento da ação até a Assembleia responder pedido do STJ para liberar a investigação.

Alvo de ação no STJ (Superior Tribunal de Justiça) por suspeita de ilegalidade na privatização da Águas de Campo Grande para o consórcio Gabiroba quando administrava a prefeitura da Capital, o governador André Puccinelli (PMDB) declarou hoje que o processo não passa de “repetição da repetição”, reafirmou ter dado carta branca à Assembleia Legislativa para deixar o STJ investigar o caso e confidenciou a vontade de deixar a vida pública para a ação tramitar e garantir a confirmação de sua .

“Essa é a redundância, da redundância, da redundância. Já me deram atestado de idoniedade nesta causa em primeira, em segunda e em terceira instância na área cível. Esse é o processo criminal decorrente da área civil. Se não tem lesão, malversação, não tem nada na área cível, é só questão de pró-forma”, disse.

Ontem, a Subprocuradora-Geral da República, Áurea Maria Lustosa Pierre solicitou, e a ministra-relatora Nancy Andrighi decidiu pela suspensão do andamento da ação até a Assembleia responder pedido do STJ para liberar a investigação. A autorização é necessária para atender a Constituição Federal. Para cumprir a exigência legal, no dia 5 de dezembro a ministra-relatora determinou o encaminhamento de ofício com o pedido de autorização à Casa de Leis, que até agora não se manifestou. “Eu já disse (à Assembleia) que estava liberado (autorizar a investigação)”, garantiu André.

Ele revelou ainda o desejo de não disputar vaga de senador em 2014 para facilitar a tramitação do processo. “Nem quero correr para senador, porque, quando eu for um cidadão comum, ai continua e eles vão ver que isso é a repetição da repetição”, concluiu.