MPE pede a cassação da candidatura de 4 vereadores eleitos por Campo Grande
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu a 36ª zona eleitoral a inelegibilidade e a cassação do registro da candidatura dos vereadores eleitos por Campo Grande, Alceu Bueno (PSL), Deley Pinheiro (PSD), Paulo Pedra (PDT) e Thais Helena (PT) por suposta compra de votos. Após denúncia ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a 35ª zona eleitoral apurou […]
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O Ministério Público Estadual (MPE) pediu a 36ª zona eleitoral a inelegibilidade e a cassação do registro da candidatura dos vereadores eleitos por Campo Grande, Alceu Bueno (PSL), Deley Pinheiro (PSD), Paulo Pedra (PDT) e Thais Helena (PT) por suposta compra de votos.
Após denúncia ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a 35ª zona eleitoral apurou evidências de que os quatro candidatos estariam distribuindo “vale combustível” em troca de voto. A prática configura como abuso de poder, crime de corrupção eleitoral e captação ilícita de sufrágio.
De acordo com a representação, os oficiais de Justiça foram a determinado posto de combustível e “constataram que diversos carros estavam sendo abastecidos mediante vale combustível distribuídos pelos então candidatos”.
Na ocasião, os tickets foram apreendidos, além de listas com número de placas e dados dos eleitores. As evidências garantiram mandados de busca e apreensão nos respectivos comitês políticos, onde novas evidências teriam sido encontradas.
A juíza da 36ª eleitoral, Eliane de Freitas Lima Vicente, acolheu a representação do MPE e mandou notificar as partes para apresentação de defesa.
O outro lado
Paulo Pedra disse estar tranquilo pela convicção de não ter feito nada de ilegal. “No posto de combustível, a Justiça Eleitoral encontrou uma requisição de um carro meu, devidamente contratado”, garantiu.
Segundo ele, todos os veículos contratados para a campanha foram registrados e computados na prestação de contas. “Estou absolutamente tranquilo, porque não fiz nada de errado”, reforçou.
Thais Helena, por sua vez, afastou busca em seu comitê político. Segundo a petista, o houve foi uma diligência ao posto por conta de denúncia contra outro candidato. “Na ocasião, acharam requisições minhas, mas todas foram declaradas à Justiça Eleitoral, que aprovou a prestação de contas”, destacou. Ela informou ainda ter sido notificada ontem (12) e já prepara defesa para recorrer contra a representação.
Procurados pela reportagem, Alceu Bueno e Deley Pinheiro não atenderam a ligação e, até o fechamento da matéria, não deram retorno ao Midiamax.
(Matéria editada às 19h25 para acréscimo de informações)
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