Marun corre contra o tempo em busca de consenso para presidência do PMDB

O secretário de Habitação Carlos Marun (PMDB) foi indicado pelo governador André Puccinelli (PMDB) para uma difícil missão: convencer o presidente do PMDB, Esacheu Nascimento, a desistir da briga pela reeleição. Com a missão em mãos, o secretário tenta, mas há 24 horas do prazo para apresentar chapas, ainda não conseguiu sucesso na missão “Continuamos […]

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O secretário de Habitação Carlos Marun (PMDB) foi indicado pelo governador André Puccinelli (PMDB) para uma difícil missão: convencer o presidente do PMDB, Esacheu Nascimento, a desistir da briga pela reeleição. Com a missão em mãos, o secretário tenta, mas há 24 horas do prazo para apresentar chapas, ainda não conseguiu sucesso na missão

“Continuamos na luta. Temos um dia para consenso. Como ponto positivo tenho o fato de estarmos mais perto do consenso e como negativo o tempo mais curto”, explicou o secretário, que defende a cúpula no entendimento de que é preciso oxigenar e eleger o deputado Junior Mochi.

A missão de Marun fica ainda mais difícil porque Esacheu Nascimento está em Brasília e as conversas acontecerão pelo telefone. Apesar disso, o secretário acredita no ‘entendimento’ e revela que Esacheu e o grupo demonstram interesse no consenso.

Marun ressalta que Mochi tem a maioria do partido, o que traz vantagem e preferência em um possível acordo. Todavia, salienta que o grupo não está excluindo Esacheu e tenta convencê-lo de que ele é importante e precisa continuar com o grupo. “Temos 24 horas para conseguir o consenso. Eu diria que estamos em acerto de detalhes”.

Impasse

O impasse em relação ao nome de Esacheu começou depois que ele fez uma avaliação de que o partido errou no processo de escolha do candidato em Campo Grande e que o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) saiu enfraquecido da disputa, já que foi o coordenador da campanha de Edson Giroto (PMDB). A derrota, na avaliação de Esacheu, torna a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) a candidata natural do partido ao Governo do Estado.

Nelsinho não gostou das declarações, ameaçou abandonar o partido se não fosse o escolhido e ainda lançou a campanha contra o atual presidente, dizendo que uma reeleição de Esacheu significaria que o PMDB não o queria mais. As ameaças de Nelsinho provocaram uma resposta de Simone. A vice-governadora declarou que não brigaria por cargos e rebateu Nelsinho, dizendo que era peemedebista e não abandonaria o partido se não fosse escolhida.

O prefeito ganhou o apoio do senador Waldemir Moka (PMDB), do deputado Carlos Marun e do irmão, Fábio Trad (PMDB), na defesa de uma oxigenação no partido. O pedido de oxigenação, por sua vez, não agradou Esacheu, que prontamente rechaçou, avaliando que “as pessoas que falam em oxigenação estão expelindo gás metano”.

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