Até esta terça-feira (4), as emendas dos deputados estaduais ao Orçamento do Estado para 2013 somam pelo menos R$ 166 milhões. A maior parte da verba prevê o cumprimento do repasse do duodécimo aos Poderes e a proposta deverá ser acolhida pelo governador (PMDB).

Por outro lado, a tendência é recusar R$ 20 milhões de suplementação no orçamento da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), emenda de autoria do deputado Felipe Orro (PDT). “Tem telhado que está caindo”, ponderou. “O orçamento não comporta tanta emenda, para atender tudo precisaria de outro”, adiantou o relator da peça orçamentária, deputado Antônio Carlos (PR).

Ao mesmo tempo, ele aposta na aprovação da emenda que recupera R$ 122 milhões aos Poderes. Puccinelli ignorou os índices do duodécimo e manteve o repasse previsto para este ano, sem levar em consideração a expectativa de 9% de aumento da arrecadação para 2013. A medida pode, inclusive, acarretar em improbidade administrativa.

Outra proposta pede o aumento de R$ 800 mil para R$ 1 milhão no repasse das emendas parlamentares. Cada deputado tem direito de indicar o montante em obras para suas bases eleitorais. O é pleito antigo.

Outras 47 emendas foram apresentadas, mas Arroyo não as detalhou. O prazo para outras sugestões encerra às 17h de quarta-feira (5) e a previsão é aprovar o orçamento antes de 18 de dezembro. Em 2013, a previsão do Executivo é arrecadar mais de R$ 10,72 bilhões, montante inferior aos R$ 11,3 bilhões estimados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada em julho.