Decidido a reeditar arco de aliança, Murilo ainda acredita no apoio do PMDB

Apesar do anúncio da pré-candidatura do deputado federal Marçal Filho (PMDB), o prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), ainda acredita ser possível reeditar aliança com o PMDB e outros 13 partidos que o ajudaram a chegar à prefeitura nas eleições extemporâneas de 2011. Otimista, ele informou aguardar até o fim de junho o aceno das […]

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Apesar do anúncio da pré-candidatura do deputado federal Marçal Filho (PMDB), o prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), ainda acredita ser possível reeditar aliança com o PMDB e outros 13 partidos que o ajudaram a chegar à prefeitura nas eleições extemporâneas de 2011. Otimista, ele informou aguardar até o fim de junho o aceno das legendas.

“Entre 25 a 30 de junho, vamos realizar nossa convenção e até lá estamos abertos para o diálogo”, afirmou sobre o projeto de candidatura própria do PMDB. Na visão de Murilo, ainda tem tempo de o partido reavaliar o cenário e optar pela continuidade de aliança tradicional. “Sempre estivemos juntos”, disse Murilo, destacando a história política que construiu ao lado do governador André Puccinelli (PMDB) e do prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Para evitar polêmica com os peemedebistas, Murilo fez questão de assinalar que, no caso de o enfrentamento se confirmar nas urnas, respeitará a candidatura do deputado federal. “Respeito o PMDB, respeito o Marçal”, garantiu. Ele, porém, confirmou observar divisão interna entre os peemedebistas.

Nos bastidores políticos, inclusive, circula informação de suposto movimento para “dizer não” à pré-candidatura de Marçal no dia da convenção do partido. No mesmo sentido, recentemente o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) manifestou descrédito na escolha de Marçal para disputar a eleições no segundo maior colégio eleitoral do Estado.

Por outro lado, o parlamentar afirmou que é “pra valer” o projeto de enfrentar Murilo. Ele, inclusive, cobrou apoio do governador André Puccinelli e garantiu estar correndo atrás de aliados.

Disputa pela vice

Indagado sobre a pressão de aliados em tirar do PT a vaga de vice, Murilo tentou desconversar, mas acabou sinalizando conciliar eventual crise abrindo espaço no governo. “Penso que a vice é uma coisa e espaço no governo, outra”, comentou.

O prefeito, no entanto, não deu garantias de o PT seguir na chapa majoritária. “Ainda não estou discutindo isso”, avisou. Também estão de olho na vaga, PDT, DEM e segmentos do PMDB.

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