Cúpula do PMDB segue em busca de assinaturas para derrubar Esacheu da presidência

A cúpula do PMDB está firme no propósito de reunir o maior número de aliados para derrubar o atual presidente estadual, Esacheu Nascimento. Nesta quinta-feira (29), o presidente estadual da Juventude do PMDB, Ulisses Rocha, invadiu a sessão da Câmara para pegar assinatura do presidente, Paulo Siufi (PMDB). O presidente da Câmara alegou que assinou o […]

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A cúpula do PMDB está firme no propósito de reunir o maior número de aliados para derrubar o atual presidente estadual, Esacheu Nascimento. Nesta quinta-feira (29), o presidente estadual da Juventude do PMDB, Ulisses Rocha, invadiu a sessão da Câmara para pegar assinatura do presidente, Paulo Siufi (PMDB).

O presidente da Câmara alegou que assinou o documento para consenso dentro do partido e não para escolher um presidente. Segundo Siufi, Ulisses garantiu que  os integrantes só estão colhendo assinatura, sem indicar o nome.

O vereador Mario Cesar (PMDB) também assinou o documento. Ele explica que o grupo tenta colher o máximo de assinaturas para mostrar que há um consenso na decisão sobre a troca do comando. Mario Cesar defende um consenso igual ao da executiva municipal. Ele entende que as discussões ideológicas são normais, mas avalia que é preciso acabar com as brigas internas. O vereador Loester Nunes (PMDB) não assinou a lista e avisou que apoiará o candidato do governador André Puccinelli (PMDB), responsável pelo retorno dele ao partido.

Na terça-feira (27) o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) assinou a adesão à chapa encabeçada pelo deputado estadual Junior Mochi (PMDB). Na ocasião Nelsinho disse que apoiaria Mochi e defendeu o consenso, acreditando que Esacheu desistiria da disputa. “Quando vê que não tem assinaturas, não vai só pra bater chapa”.

Nelsinho é um dos defensores da saída de Esacheu. O clima entre eles ficou ruim depois que Esacheu fez uma analise da disputa eleitoral em Campo Grande. No entendimento de Esacheu, Nelsinho saiu enfraquecido da disputa em Campo Grande, já que foi o coordenador da campanha de Edson Giroto (PMDB). A derrota, na avaliação de Esacheu, tornava a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) a candidata natural do partido ao Governo do Estado.

Irritado com as declarações, Nelsinho ameaçou abandonar o partido se não fosse o escolhido e lançou a campanha contra o atual presidente, dizendo que uma reeleição dele significaria que o PMDB não o queria mais. As ameaças de Nelsinho desagradaram Simone. A vice-governadora declarou que não brigaria por cargos e rebateu Nelsinho, dizendo que era peemedebista e não abandonaria o partido se não fosse escolhida.

Nelsinho ganhou o apoio do senador Waldemir Moka (PMDB), do deputado Carlos Marun (PMDB) e do irmão, Fábio Trad (PMDB), na defesa de uma oxigenação no partido. O pedido de oxigenação não agradou Esacheu, que prontamente rebateu, avaliando que “as pessoas que falam em oxigenação estão expelindo gás metano”. O presidente do PMDB afirmou que mantém a candidatura, defendendo um partido onde todos sejam donos e com decisões coletivas.

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