Blindagem da Assembleia ainda protege Puccinelli no STJ e vira assunto da mídia nacional
Mesmo após o governador ‘esnobar’ blindagem que ganha dos deputados estaduais e dizer que Assembleia podia autorizar processo no STJ, privilégio do cargo ainda o protege de ação criminal.
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Mesmo após o governador ‘esnobar’ blindagem que ganha dos deputados estaduais e dizer que Assembleia podia autorizar processo no STJ, privilégio do cargo ainda o protege de ação criminal.
A blindagem que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul mantém para proteger o governador André Puccinelli de processos criminais no STJ (Superior Tribunal de Justiça) ganhou destaque na imprensa nacional nesta segunda-feira (24).
Puccinelli chegou a ‘esnobar’ publicamente a blindagem e disse à imprensa que diria aos deputados estaduais para liberarem a continuidade do processo. Mas tudo ficou no jogo de cena.
O jornal Folha de São Paulo listou o caso sul-mato-grossense como um dos exemplos de controle político do executivo sobre o legislativo. “O STJ (Superior Tribunal de Justiça) está impedido de abrir sete processos criminais contra cinco governadores porque as Assembleias estaduais não autorizam o início das ações, como exige a lei”, explica.
“As Assembleias negaram a autorização necessária ou simplesmente deixaram de responder aos pedidos enviados pelo STJ”, diz o jornal em reportagem publicada hoje. De acordo com o jornal paulista, a situação de André Puccinelli é o caso mais antigo.
“O tribunal espera há três anos resposta da Assembleia de Mato Grosso do Sul sobre um pedido para processar André Puccinelli (PMDB), que governa o Estado desde 2007”, relata.
A reportagem se refere a processos nos quais Puccinelli é acusado de desvio de verbas públicas e dispensa irregular de licitação quando era prefeito de Campo Grande. Procurado pela Folha, o governador disse que não se manifestará sobre o processo.
Além do chefe do executivo sul-mato-grossense, estão blindados pelas assembleias legislativas de seus respectivos estados os tucanos Beto Richa, José de Anchieta Jr. e Marconi Perillo, governadores do Paraná, de Roraima e Goiás, respectivamente.
O quinto governador protegido pelos deputados estaduais é Sérgio Cabral (PMDB), do Rio. Em comum, todos eles possuem ampla maioria nas Assembleias Legislativas. Nesses casos, enquanto os parlamentares não autorizam o processo, as ações ficam suspensas até que os governadores deixem os cargos.
De acordo com a Folha, mais 28 ações ficaram paradas no STJ por falta de aval das Assembleias desde 2003. Quase sempre, o processo foi devolvido à Justiça Estadual quando os governadores concluíram o mandato.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Taxas avançam com mensagem dura do Copom e pessimismo fiscal
Em meio ainda à maior cautela no ambiente externo
Câmara aprova fim da cobrança de roaming entre países do Mercosul
O texto segue para análise do Senado
Rompimento de fibra ótica deixa serviços de prefeitura em MS fora do ar
Prefeitura de Corumbá ficou com serviços fora do ar nesta quinta
Natal: instituto identifica itens da ceia com peso abaixo do anunciado
A Operação Pente Fino Natal fez a verificação entre 25 de novembro e 6 de dezembro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.