Indignadas com o jogo sujo, pessoas, que testemunharam a distribuição do jornal, procuraram o candidato para se oferecer a depor sobre o caso

Alvo de ataques por meio de jornal apócrifo (de origem não conhecida), o deputado estadual (PP) tem pistas que podem levar à autoria do material, distribuído no domingo (26) em pontos estratégicos da Capital. Ele relatou as informações, na manhã desta segunda-feira (27), à delegada Fabiana, que encaminhará às novidades ao superintendente da Polícia Federal, Edgar Paulo Marcon.

Ontem, o juiz eleitoral da 35ª zona eleitoral de , Flávio Saad Peron, expediu decisão liminar determinando a busca e apreensão dos jornais e a identificação dos responsáveis pela confecção e distribuição do jornal. No informativo, foram publicadas matérias ofendendo a honra pessoal de Bernal, usando, inclusive, palavras de baixo calão.

Empenhado em descobrir o autor do jornal, Bernal, que concorre a prefeito da Capital, por conta própria foi na manhã desta segunda-feira à PF para colaborar com as investigações. “Estou recebendo informações sobre o caso de muita gente, que está indignada com esse jogo sujo”, disse.

Bernal relatou ter recebido de fonte segura o nome da gráfica que imprimiu os panfletos. Além disso, ele levou à polícia nomes de pessoas que testemunharam a distribuição do jornal. Os cidadãos, segundo o deputado, teriam adiantado aceitar depor sobre o caso. “Estou aqui para pedir à Polícia Federal que intime essas pessoas”, frisou.

Uma semana antes da distribuição dos jornais, Bernal contou ser alvo de ameaça, também relatada à Polícia Federal. “Enquanto me deslocava da região do Pênfigo ao , duas pessoas a bordo de um Fiat Uno vinho, com adesivos do candidato da situação Edson Giroto (PMDB), me fecharam, e ameaçaram acabar comigo”, relatou. A ameaça teria ocorrido na frente do Hospital do Pênfigo.

Já na última quinta-feira (23), Bernal disse que três homens armados circularam pelo seu comitê na Rua Marechal Cândido Rondon. “Acionei a polícia e nos informaram que os homens eram da PM 2”, contou. O caso também está nas mãos da Polícia Federal. Para Bernal, os episódios são estratégia dos adversários para tirá-lo das ruas. “Querem ocupar meu tempo com outros problemas para me afastar do povo”, comentou.