Bate-boca marca convenção do PMDB em São Gabriel do Oeste

Muita discussão e bate-boca. É o que aconteceu na convenção municipal do PMDB, realizada nesta segunda-feira (18) em São Gabriel do Oeste para discutir cargos de prefeito, vice-prefeito, vereador e coligação partidária nas eleições municipais de 2012. Atraso de membros para a votação, substituição de titulares por suplentes foram alguns motivos para inflamar membros do […]

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Muita discussão e bate-boca. É o que aconteceu na convenção municipal do PMDB, realizada nesta segunda-feira (18) em São Gabriel do Oeste para discutir cargos de prefeito, vice-prefeito, vereador e coligação partidária nas eleições municipais de 2012. Atraso de membros para a votação, substituição de titulares por suplentes foram alguns motivos para inflamar membros do partido durante a convenção.

Uma das pautas discutidas era a proposta de coligação partidária apresentada pelo PR, que, segundo a votação, ficou definido 20 votos contrários e 15 favoráveis à aliança. Mas, para alguns integrantes da comissão executiva, não havendo outra possibilidade de coligação apresentada por nenhum outro partido e não possuindo candidato próprio do PMDB, ficou aprovada a parceria com o PR, mesmo com a minoria dos votos. Esta decisão foi contestada por outra parte dos membros do diretório.

Ainda, foi recebida durante a convenção, uma carta de intenção do PSDB para uma coligação nas eleições, sendo indeferido pela presidência, alegando que o pedido não foi apresentado de forma antecipada. Com total discordância entre os membros do partido, outra ata de convenção foi redigida e assinada por uma parte dos membros da comissão que não concordaram com a ata feita pela presidência e demais integrantes.

Mesmo em desacordo, parte da comissão executiva do partido fez constar em ata a impugnação do edital de convocação, indevida convocação dos suplentes para a votação, desrespeito ao estatuto do partido, a única possibilidade de coligação com o PR, a não deliberação de coligação com o PSDB e demais atos subsequentes.

“A ata que eles fizeram não tem nenhuma validade. Fiz o que manda o estatuto, aprovamos a coligação com o PR, único partido que nos apresentou uma proposta dentro dos prazos legais. Votamos a chapa de vereadores com cinco nomes e vamos encaminhar essa decisão ao diretório estadual”, disse o presidente Pedro Freitas de Oliveira, alegando que o PMDB está definido e não haverá outra discussão.

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