Aquidauana: Secretário municipal e servidor da Assembleia Legislativa estão entre presos
A Operação Parajás, realizada pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) para investigar suposto esquema de desvio de dinheiro público na Prefeitura de Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande, já prendeu cinco servidores públicos nesta quinta-feira (26). Segundo informações oficiais do MPE-MS, estão presos Jorge Cáceres, assessor da Assembleia Legislat…
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A Operação Parajás, realizada pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) para investigar suposto esquema de desvio de dinheiro público na Prefeitura de Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande, já prendeu cinco servidores públicos nesta quinta-feira (26).
Segundo informações oficiais do MPE-MS, estão presos Jorge Cáceres, assessor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul; Carlos Augusto Paim, servidor da Gerência Municipal de Finanças; Ado Luiz Aramburu, chefe de Gabinete da Ouvidoria-Geral, lotado no Gabinete do Prefeito; Fernanda Aparecida Alves Marti, servidora do Setor de Licitações e Paulo Sergio Gourlart, Secretário Municipal de Finanças.
Todos serão ouvidos e encaminhados para a Cadeia Pública de Aquidauana.
Ainda há 13 mandados de busca e apreensão em andamento, por isso o acesso ao prédio da prefeitura aquidauanense está restrito a funcionários que estão auxiliando nas buscas.
Desvio de dinheiro público
As investigações começaram em abril, quando os Promotores de Justiça das 2ª e 3ª Promotorias de Justiça da Comarca de Aquidauana, José Maurício de Albuquerque e Antenor Ferreira de Rezende Neto, pediram apoio na apuração de suposto esquema de desvio de dinheiro público.
Os trabalhos do Gaeco chegaram a indícios de irregularidades como o fornecimento fraudulento de combustível, emissão de notas fiscais frias, contratação irregular de funcionários comissionados e favorecimento em concurso público.
Segundo as investigações, assessores e servidores da Prefeitura de Aquidauna estariam se valendo das funções para a prática de delitos, como peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica, fraude em concurso público e formação de quadrilha.
No total, 30 policiais participam da Operação Parajás, coordenada pelo Promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira, com auxilio dos Promotores de Justiça Claudia Loureiro Ocariz Almirão, do Gaeco da comarca de Dourados, José Maurício de Albuquerque e Antenor Ferreira de Rezende Neto.
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