Uma comissão formada por vereadores de Campo Grande deverá acompanhar o desenrolar do problema ocorrido na Escola Municipal Iracema Maria Vicente, do Bairro Rita Vieira, onde ocorreu a intoxicação alimentar de 180 crianças na última terça-feira (27). A solicitação foi feita pelo presidente da casa, vereador Paulo Siufi (PMDB), durante sessão ordinária desta quinta-feira (29).

“Eu estive com o prefeito ele me disse que a salsicha não é servida diariamente e que é conservada a vácuo. O que nós vereadores de Campo Grande temos de fazer é exigir o cumprimento das leis votadas nessa Casa.”, disse Siufi. Conforme a direção da escola, as aulas foram suspensas para fiscalização e analises dos alimentos.

A unidade escolar está passando por procedimento de higienização e as merendeiras estão realizando exames. “As crianças foram bem atendidas. Eu como médico sei o que pode ser mais indicado ou não, nenhum de nós, nem o prefeito nem a secretária de educação gostaríamos de ter visto aquelas imagens’, acrescentou o presidente do Legislativo Municipal.

Projeto cobra rigor no controle da merenda

O vereador Cristóvão Silveira (PDSB) apresentou hoje Projeto de Lei que torna obrigatória a coleta diária e o armazenamento por 72 horas de amostras da água e dos alimentos preparados e oferecidos aos alunos nas escolas públicas e particulares, incluindo a educação infantil.  Estas amostras estarão à disposição da Vigilância Sanitária para exame físico-químico.

“É mais um mecanismo de controle da qualidade das quase 200 mil refeições que são servidas diariamente apenas na rede municipal de ensino”, explica o líder da bancada do PSDB na Câmara.

O projeto, ainda conforme o vereador, determina que junto com a identificação dos alimentos, seja informado o dia e a hora da coletada, além do nome de quem atuou na sua preparação.  “Este controle permitirá, em casos de intoxicação alimentar em massa, o rastreamento de todo o processo de manipulação e preparação dos alimentos”, revela Silveira.

Com informações da assessoria