Vereadores cobram explicações de Secretaria após abuso de criança em escola
O caso que escandalizou Campo Grande parece finalmente ter causado indignação por parte do poder público. Depois de quase duas semanas do anúncio, por parte da Polícia, da prisão de D. M., acusado de ter abusado de um aluno dentro de uma Escola Municipal, os vereadores aprovaram requerimento pedindo explicações da Secretaria Municipal de Educação. […]
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O caso que escandalizou Campo Grande parece finalmente ter causado indignação por parte do poder público. Depois de quase duas semanas do anúncio, por parte da Polícia, da prisão de D. M., acusado de ter abusado de um aluno dentro de uma Escola Municipal, os vereadores aprovaram requerimento pedindo explicações da Secretaria Municipal de Educação.
O requerimento pede que a secretária municipal, Maria Cecilia Amendola da Motta, explique quais são as medidas tomadas em auxílio da criança.
Para alguns parlamentares, a secretaria de educação deve elucidar suas responsabilidades em casos como o recente abuso sexual. “O menino foi abusado dentro da escola, como isto pode ocorrer”, questionou Alex.
Já Profª. Rose, presidente da Comissão de Educação da casa, afirmou que a secretária de educação garantiu que a criança está sendo acompanhada por um psicólogo, e a família por uma assistente social.
Outros parlamentares comentavam ainda que é possível a Prefeitura ser responsabilizada por danos físicos e morais causados à vitima.
A medida, de autoria de Marcos Alex (PT), foi aprovada na sessão desta quinta-feira (17).
Abuso
De acordo com a polícia, o crime ocorreu no último dia 10 de setembro por volta das 11h30. Na ocasião, o professor de Língua Portuguesa ordenou que o aluno permanecesse na sala após o término da aula com a desculpa de que o menino não havia terminado a tarefa. Depois, fechou as cortinas, ameaçou o aluno com um revólver e obrigou a criança a praticar felação.
Após o abuso, D.M. ainda teria ameaçado a criança de morte por três vezes. Posteriormente a mãe da criança transferiu o filho para outra escola. “O professor foi lá ameaçar meu filho de morte, ficava lá fora esperando”, diz a mãe da criança.
D. na época era professor de português em estágio probatório. Porém ele já trabalhava na escola desde 2008 como orientador. De acordo com a delegada da DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção a Criança e Adolescente), Aline Sinnott Lopes, ele nega o crime.
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