O vereador Lídio Lopes, do PP, membro da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Vereadores de Campo Grande, criticou a “postura” do Ministério Público de Mato Grosso do Sul no caso da decisão judicial que pôs fim aos shows no Parque dos Poderes Laucídio Coelho. A medida foi imposta porque o barulho motivado pelos shows fere a Lei do Silêncio.

“Eles [do MPE] controlam tudo só faltam sentar-se à mesa do prefeito e ditar as leis”, criticou Lopes em pronunciamento na Câmara.

A Justiça proibiu os shows ao acatar uma ação produzida pelo MPE.

O MPE informou que tenta convencer a direção da Acrissul a criar um sistema acústico no Parque desde 2008, mas a orientação tem sido desprezada, daí a determinação judicial.

Perto do Parque moram ao menos 20 mil moradores que reclamam do barulho motivado pelos eventos há pelo menos duas décadas, segundo o líder comunitário Waldemir Popi.