‘Ricardo Teixeira que enfie a Copa onde quiser’, diz André Puccinelli, em Cuiabá

O governador de Mato Grosso do Sul disse que Cuiabá foi mais competente que Campo Grande na disputa para ser sede da Copa 2014 e que campo-grandense já curtiu ‘dor de cotovelo’ pela perda.

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O governador de Mato Grosso do Sul disse que Cuiabá foi mais competente que Campo Grande na disputa para ser sede da Copa 2014 e que campo-grandense já curtiu ‘dor de cotovelo’ pela perda.

Semana passada, quando participava de encontro de governadores da região Centro-Oeste, em Cuiabá, capital de Mato Grosso, o governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli, do PMDB, disse que Campo Grande “já descartou qualquer chance de sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014. Ele disse isso para expor sua opinião quanto a possibilidade de Cuiabá ficar de fora do maior evento esportivo do mundo caso não cumpra “matriz de responsabilidade exigida pela Fifa (Federação Internacional de Futebol). As declarações de Puccinelli foram publicadas no site Olhar Direto.

O governador sul-mato-grossense criticou, ainda, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

“O Ricardo Teixeira [presidente da entidade] que enfie a Copa onde ele quiser. Não se brinca com o imaginário popular duas vezes. A população de Campo Grande já curtiu a dor de cotovelo, mas Cuiabá foi mais competente e vai sediar os jogos e eu venho aqui para assistir”, declarou o peemedebista que admitiu sentir inveja de Cuiabá por ter conquistado o status de cidade-sede da Copa.

Em 2009, diz o Olhar Direito, quando Cuiabá foi escolhida pela Fifa como cidade-sede, Puccinelli fez várias declarações polêmicas que chegou a “irritar” alguns cuiabanos, mas no final teve de engolir a famosa frase do ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB): “chupa essa manga”.

Por outro lado, segue o site, o governador de MS deve estar até aliviado diante da pressão que Mato Grosso vem sofrendo para cumprir com a matriz de responsabilidade e dar conta, principalmente, das obras de mobilidade urbana.

Puccinelli até foi questionado se prefere o Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) ou Bus Rapid Transit (BRT), mas saiu pela tangente, e explicou que cabe aos técnicos decidirem. Mas fez um alerta: “se tiver de falar em desapropriação, esquece”.

Sendo assim, baseado no estudo do governo estadual sobre VLT e BRT, o modal de trilhos seria o mais adequado para a realidade da capital mato-grossense, já que o número de desapropriações com o corredor de ônibus seria 90% maior.

Recentemente, Campo Grande conseguiu financiamento para a construção do VLT e sequer sediará a Copa do Mundo. Quem fez o comentário foi o deputado estadual José Riva (PP-MT), defensor ferrenho do sistema de trilhos. (Com informações do Olhar Direto).

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