Puccinelli ataca governo federal e diz que MS ‘não precisa de ninguém’

Na posse, o governador reeleito adotou discurso moderado; já em cerimônia que nomeou secretários, Puccinelli disse que governo federal regula repasses ao Estado

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Na posse, o governador reeleito adotou discurso moderado; já em cerimônia que nomeou secretários, Puccinelli disse que governo federal regula repasses ao Estado

Após um discurso brando durante a solenidade de posse, o governador reeleito André Puccinelli, do PMDB, voltou a adotar um tom mais agressivo durante a cerimônia que empossou os secretários estaduais no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande.

Na solenidade foram empossados 12 secretários estaduais e quatro diretores de fundação, na manhã deste sábado (1) no Teatro Manoel de Barros.

Durante o discurso, Puccinelli criticou o Governo Federal dizendo que o programa “MS Forte” recebeu apenas 20% de recursos federais, e acusou o ministro do Trabalho Carlos Lupi de ter virado às costas ao Estado durante o tempo em que esteve à frente do Ministério. Durante a fala, o governador gesticulou forte e derrubou um copo com água.

“Tentamos falar com ele três vezes, mas ele sequer nos recebeu”, disse durante o discurso. Em entrevista, Puccinelli declarou não se lembrar qual era o teor da conversa que buscou no Ministério do Trabalho.

“Ele não nos recebeu nas três vezes, nem lembro qual era a pauta”, desconversou o governador. Ele afirmou que o governo estadual não depende de ninguém. “Apesar de sermos o último em recebimento de recursos voluntários por parte do governo federal”, apontou.

Sobre a presidente eleita Dilma Roussef, sem citar o nome dela, o governador recém empossado afirmou que deseja que ela governe bem. “Desejo todo sucesso do mundo, pois não podemos ter terror no País”, alfinetou.

Oposição

Mesmo já reeleito, o governador não deixou de lado o tom acusador contra a oposição, e afirmou que não iria governar com partidarismo e mencionou que alguns prefeitos não querem a presença do governo nas cidades.

“Se eles (os prefeitos) não nos querem, nós vamos lá e tentamos fazer sozinho”, disse criticando os prefeitos Ruiter Cunha de Corumbá e Chico Maia de Bela Vista, ambos petistas.

 

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