Por suspeita de corrupção, Justiça bloqueia bens do prefeito de Água Clara

Além do prefeito, a ex-prefeita da cidade também foi denunciada por participar de um esquema de improbidade administrativa. A dupla é acusada de superfaturar a indenização de imóveis desapropriados

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Além do prefeito, a ex-prefeita da cidade também foi denunciada por participar de um esquema de improbidade administrativa. A dupla é acusada de superfaturar a indenização de imóveis desapropriados

O prefeito de Água Clara, Edvaldo Alves de Queiroz, o “Topete”, do PDT e da ex-prefeita do município Márcia Regina Gobbi Juliano e do engenheiro Anderson Tabox Saiar tiveram os seus bens bloqueados pela juíza Emirene Moreira de Souza.

Eles são suspeitos de comandar um esquema de improbidade administrativa, onde superfaturava a indenização de imóveis desapropriados.

Segundo a peça criminal, o MPE (Ministério Público Estadual), autor da denúncia, pede que torne indisponível 50% dos bens imóveis matriculados neste cartório sob n° 3263: “registrado em nome de Edvaldo Alves de Queiroz e Antonia Aparecida Alves de Queiroz, avaliado em aproximadamente em R$ 691.245,50” e n° 1941: “registrado em nome de Márcia Regina Gobbi Juliano, avaliado em aproximadamente em R$ 180.000,00”,.

No suposto esquema, a indenização paga foi de R$ 588 mil. A indisponibilidade dos bens dos implicados é até o limite de R$ 406 mil – valor do suposto prejuízo causado aos cofres públicos.

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