Marquinhos Trad é voz dissonante na filiação de Giroto ao PMDB

Enquanto parte dos deputados estaduais, ligados ao governador André Puccinelli, entendem como normal o retorno do deputado federal Edson Giroto ao PMDB, já como indicado a candidato à prefeitura de Campo Grande, o deputado Marcos Trad questiona o acordo e vê o fato como afronta ao Partido. Nos corredores da Assembleia Legislativa, o assunto, entre […]

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Enquanto parte dos deputados estaduais, ligados ao governador André Puccinelli, entendem como normal o retorno do deputado federal Edson Giroto ao PMDB, já como indicado a candidato à prefeitura de Campo Grande, o deputado Marcos Trad questiona o acordo e vê o fato como afronta ao Partido.

Nos corredores da Assembleia Legislativa, o assunto, entre os deputados, girava em torno da troca de partido envolvendo Giroto, o PR e o PMDB.

Para o deputado Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, o retorno de Giroto fortalece o partido e acrescenta como alternativa às eleições de 2012. Considera que, dentre as opções do partido, ele é o que melhor conhece os problemas da Capital por ter sido secretário de Obras.

Junior Mochi avalia que a chegada de Giroto, já na condição de pré-candidato, não anula que se busque nas pesquisas o critério para a escolha, e não acredita que as relações entre os partidos envolvidos possam ser abaladas.

Maior indignação partia do deputado estadual Marcos Trad, que considera um desrespeito aos companheiros de partido e pré-candidatos do grupo da base governista o fato de Giroto retornar já na condição de candidato do governador. “A vinda dele para o PMDB demonstra que, dentro do Partido, não existe ninguém capaz de sustentar o cargo mais importante da Capital,” disse Trad.

O deputado acredita que esse caso vai permitir medir o grau de indignação do eleitor. “Vamos ver como o eleitor vai se comportar. Esse mesmo eleitor que se coloca contra os acordos políticos de bastidores, que não quer ser ludibriado com as armações de troca de favores e cargos, como esses cidadãos vão se comportar?” enfatizou. Esse mesmo cidadão que critica a classe política é o que elege o Tiririca, o que vai votar em políticos que não tem fidelidade partidária.

Uma das questões levantadas pelo deputado é a possibilidade de perda do mandato pelo parlamentar. Segundo Trad, a lei é clara quando determina parâmetros para a troca de partidos e ela não contempla o simples querer, mesmo que por consenso entre parlamentar e agremiação.

 

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