O ex-vereador do Rio e sargento do Corpo de Bombeiros Cristiano Girão Matias, suspeito de integrar uma no Rio, foi condenado na quinta-feira, 20, a um total de 14 anos, seis meses e seis dias de reclusão, em regime fechado, segundo informações do Tribunal de Justiça.
O político, preso em 2009 por chefiar a milícia de Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, foi considerado culpado pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Além dele, três acusados de integrar o bando também foram condenados: o policial civil Wallace de Almeida Pires, o Robocop; o bombeiro Carlos Fernando de Souza, o Zeca (ambos a sete anos de reclusão por quadrilha armada, em regime fechado); e Solange Ferreira Vieira, 1ª ex-mulher do Girão (a quatro anos e oito meses de reclusão por lavagem de dinheiro, em regime semiaberto). Outras sete pessoas foram absolvidas.
O bando cobrava de comerciantes do bairro contribuições semanais em dinheiro, sob o pretexto do oferecimento de segurança, utilizando-se de ameaça, exercida com emprego de armas de fogo. A quadrilha ainda obtinha pagamentos daqueles que exploravam o transporte alternativo de passageiros (carros, vans e motocicletas), o comércio de botijões de GLP e a distribuição clandestina de sinal de televisão a cabo. Os que se recusavam a pagar eram expulsos do local e até mesmo assassinados.