‘É uma guerra de algodão’, diz Temer sobre disputa entre PT e PMDB

Após uma reunião sobre a situação no Rio de Janeiro, o vice-presidente, Michel Temer, e o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, negaram nesta quarta-feira (19) que existam atritos sérios entre PT e PMDB na disputa por cargos no governo da presidente Dilma Rousseff. Questionado se haveria uma “guerra” entre os dois partidos, o vice-presidente afirmou: […]

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Após uma reunião sobre a situação no Rio de Janeiro, o vice-presidente, Michel Temer, e o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, negaram nesta quarta-feira (19) que existam atritos sérios entre PT e PMDB na disputa por cargos no governo da presidente Dilma Rousseff.

Questionado se haveria uma “guerra” entre os dois partidos, o vice-presidente afirmou: “Essa guerra é de algodão. Não discordamos em absolutamente nada”, disse.

Em tom de brincadeira, Temer afirmou ue Cardozo entregaria todos os cargos do Ministério da Justiça ao PMDB, enquanto ele colocaria os cargos da vice-presidência à disposição do PT.

Por sua vez, Cardozo afirmou que a reunião desta quarta mostra que as siglas estão “se entendendo”. “Essa reunião é o símbolo do entendimento entre nossos partidos.”

Na contramão das afirmações de Cardozo e Temer, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), admitiu nesta terça dificuldade de relacionamento do PMDB com o PT na discussão sobre o segundo escalão do governo.

“Acho que o relacionamento do PMDB com o PT, até agora, não tem sido muito fácil. Mas não acredito que a situação vá se agravar. Temos aí o início do ano legislativo”, frisou, durante a solenidade de posse do novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild.

Diante das dificuldades de negociação, o governo anunciou que adiaria para fevereiro as indicações para cargos do segundo escalão. No entanto, algumas nomeações foram publicadas nas últimas semanas.

Garibaldi explicou que as indicações para cargos no segundo escalão que envolvem “DNA político” têm sido feitas sem consulta aos partidos, ou seja, cada um indica o seu candidato. No caso do INSS, o ministro afirmou que não discutiu com o PT a indicação do novo presidente, Mauro Hauschild.

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