O pacote enviado pelo executivo para a Câmara de Campo Grande inclui mudanças no IPTU, desafetação de 459 áreas públicas e até a “doação” de um terreno para o MPE construir uma sede social.

O pacote de projetos enviados pelo executivo campo-grandense para a Câmara de Vereadores da Capital emperrou a sessão desta terça-feira (21). Apesar de o prefeito Nelsinho Trad ter anunciado que havia conversado antes com a base aliada, as dúvidas sobre as propostas causaram a suspensão dos trabalhos.

Neste momento, os vereadores de Campo Grande estão reunidos para discutir os questionamentos levantados nos seis projetos de lei do executivo. Até mesmo o projeto sobre o reajuste no IPTU, que havia sido detalhado em entrevista coletiva pelo prefeito, está sendo questionado.

Segundo os vereadores, o índice geral anunciado, que era de 6% em média, não ficou muito claro nas tabelas apresentadas.

Outro projeto polêmico é o que autoriza a Prefeitura a desafetar mais de 450 áreas da Capital. Também estão na pauta dos projetos alterações na UFIC (Unidade Fiscal de Campo Grande), a declaração de uma espécie de orquídea como símbolo das flores campo-grandenses, mudanças na taxa de limpeza e a doação de um terreno público para o MPE construir uma “sede social”.

Os trabalhos devem recomeçar assim que as dúvidas forem consideradas “esclarecidas” pelas lideranças na Câmara Municipal.