Proposta prevê equacionamento da dívida do IMPCG, o INSS de Campo Grande; vereadores de oposição disseram que nem leram o projeto

A Câmara Municipal aprovou hoje, quinta-feira, dia 15 de julho, por volta das 12h15 minutos, por placar de 17 votos a quatro, um projeto que “equaciona as dívidas” do IMPCG (Instituto Municipal da Prefeitura de Campo Grande), o INSS da cidade, órgão que paga as pensões e aposentadorias dos servidores municipais, com validade de agora, 2010 até 2041, isto é, pelas próximas três décadas.

Os vereadores oposicionistas disseram que nem sequer leram a proposta, por isso, desaprovaram o projeto. Já Flávio César, do PT do B, líder do prefeito na Câmara, disse que o “equacionamento da dívida da Previdência Municipal”, título do plano, foi “exaustivamente” debatido antes de levado para a Câmara, hoje, às 9h45 minutos.

O presidente da Casa, Paulo Siufi, do PMDB, informou que “regimentalmente” é possível os vereadores aprovarem um projeto em pouco tempo.

A norma municipal foi levada para a Câmara com o carimbo exigindo “urgência” na avaliação. O vereador Paulo Pedra, do PDT, disse que o “equacionamento da dívida” pode “até ser uma coisa boa para o município”, mas que não poderia ser votado da maneira imposta.

Além de Pedra, votaram contra a proposta da prefeitura, os vereadores cabo Almi, Thais Helena, ambos do PT e Alcides Bernal, do .

A pressa na votação teria outro motivo: hoje acontece a última sessão do semestre. Os parlamentares entram em recesso e só retomam as sessões daqui 15 dias.

O vereador Marcelo Bluma, do , da base aliada do prefeito, disse que o projeto devia ser aprovado logo porque se IMPG não fizer o parcelamento de suas dívidas, pode ser impedido de captar verbas federais daqui para frente.

A reportagem do Midiamax quis conversar com o presidente do IMPCG, Cezar Galhardo, para saber dele detalhe do projeto, como o tamanho da dívida, por exemplo. Servidores próximos a ele informaram Galhardo estaria numa reunião e que o assunto poderia ser tratado à tarde.