Vereador levanta suspeita sobre contrato e cobra fiscalização à prefeitura
Planurb contratou consultoria por quase R$ 150 mil, mas para parlamentar prefeitura tem mão de obra própria para executar o trabalho
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Planurb contratou consultoria por quase R$ 150 mil, mas para parlamentar prefeitura tem mão de obra própria para executar o trabalho
O vereador Paulo Pedra (PDT) usou a tribuna da Câmara dos Vereadores nesta semana para expor suspeitas em relação a contrato feita pela Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano). Ele conclama os vereadores a fiscalizar o Poder Executivo.
Conforme o vereador, o Instituto contratou uma consultoria para projetos e obras no valor de R$ 149,5 mil, segundo contrado publicado no Diário Oficial de Campo Grande. Ocorre que, conforme Pedra, a prefeitura dispõe de técnicos para prestar o serviço.
“No Diogrande foi publicado uma consultoria no valor de 150 mil para a Planurb”, disse o parlamentar ao discursar na tribuna da Casa. O extrato de contrato entre o Planurb e empresa de consultoria Organura Planejamento, Projetos e Obras Ltda foi publicado no dia 16 de novembro.
“Isso é um absurdo. A prefeitura não tem técnicos competentes para discutir um projeto? Precisa contratar consultoria? É uma falta de respeito com nossos servidores”, afirma.
De acordo com a publicação a empresa solicitada fará a elaboração de um plano urbanístico de uso e ocupação da Esplanada da rede Ferroviária Federal em Campo Grande, e terá o prazo de 90 dias consecutivos, contatos a partir do recebimento da ordem de serviço, para a execução do projeto.
“Além desse convênio temos outros na demais secretarias. Isso significa que não temos técnicos competentes para fazer tal avaliação? Estou aqui na defesa de nossos servidores públicos que tem capacitação suficiente para um estudo como este. Temos em todas as secretarias profissionais capacitados para fazer qualquer tipo de consultoria”, ressalta o vereador.
Para finalizar Pedra afirmou que a função dos vereadores é fazer esses questionamentos, e ainda um contraditório e, sobretudo colocar em prática o que diz a Lei Orgânica do município e não deixar que o prefeito cometa gastos absurdos como este, deixando as necessidades básicas de lado.
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