Apoiadores de Serra e Dilma percorreram as principais ruas da Capital nesta manhã; chuva forte dispersou dilmistas antes do previsto

Apoiadores de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) encerraram a campanha presidencial em Campo Grande com carreatas pelas principais ruas da cidade nesta manhã. O governador (PMDB) que apóia Serra e Zeca do PT que defende Dilma não participaram das atividades. Os petistas encerraram a movimentação antes do previsto devido a chuva forte que atingiu a região central.

Os tucanos e simpatizantes de José Serra percorreram a Avenida Mato Grosso, a Rua 13 de Maio e a Fernando Correa encerrando a movimentação no Horto Florestal. O tempo já começava a mudar anunciando a chuva, mas a carreata terminou antes. Cerca de 400 veículos com adesivos e bandeiras de Serra seguiram atrás do carro de som.

Vice-presidente nacional do PSDB, a senadora Marisa Serrano, foi a principal liderança da carreata que contou ainda com nomes do PMDB como o senador eleito Waldemir Moka e o deputado estadual reeleito Carlos Marun.

No percurso, os serristas se revezaram no microfone do caminhão de som. No geral, destacaram a competência técnica e experiência de José Serra. Os tucanos também repetiram apelo que o próprio presidenciável tem feito nesta reta final da campanha.

Eles pediram aos eleitores que não viagem antes de votar amanhã, dia 31. “Primeiro faça o seu papel de cidadão. Vote antes de deixar a cidade”, disse o deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB). O temor dos serristas é de que o candidato perca eleitores devido ao feriado prolongado já que muitas pessoas viajam.

Apesar de aparecerem atrás nas pesquisas de intenção de voto, os serristas apostam em uma virada amanhã. “O País não agüenta mais continuar como está. Daremos uma virada amanhã”, disse uma liderança ao microfone.

Dispersão antecipada devido à chuva

Cerca de 800 veículos fizeram parte da carreata pró-Dilma que partiu da frente da Base Aérea em Campo Grande e seguiu pela Avenida Duque de Caxias até adentrar o centro pela Afonso Pena. Havia ainda motociclistas que acompanhavam com adesivos e bandeiras nas mãos.

A chuva começou a cair sobre a carreata dos dilmistas já na Avenida Afonso Pena. Os apoiadores da petista persistiram debaixo da chuva forte até o Shopping Campo Grande quando houve a dispersão.

O carro principal com autoridades como o senador Delcído do Amaral (PT), os deputados federais Vander Loubet (PT), Antônio Carlos Biffi (PT), Dagoberto Nogueira (PDT) e o presidente regional do PT, Marcus Garcia, acabou tomando percurso diferente se separando dos outros carros.

Pouco depois, eles retornaram para a Avenida Afonso Pena e se abrigaram em posto de combustíveis em frente ao Shopping Campo Grande. Mesmo com as roupas encharcadas pela chuva, as autoridades discursaram e falaram com a imprensa no local.

Motivados pelas pesquisas de intenção de voto, os petistas fizeram a carreata em clima de vitória. O presidente regional do PT, Marcus Garcia, afirma que a expectativa é de que diferente do primeiro turno Dilma vença em Mato Grosso do Sul nesta segunda etapa.

“Estamos nos preparando para a vitória de Dilma tanto no País quanto no Estado (…) Investimos em ações pontuais e organizadas onde era preciso fortalecer a candidata. O sentimento que eu tenho é que o resultado será positivo”, disse.

MS está entre oito estados brasileiros onde Dilma perdeu para Serra. Os dilmistas acreditam que, desta vez, além das ações organizadas, os votos de Marina Silva (PV) também devem contribuir para o desempenho da petista.

Também participaram da carreata os deputados estaduais Pedro Teruel e Amarildo Cruz, do PT, o vereador e deputado estadual eleito Alcides Bernal (PP), os vereadores Paulo Siufi (PMDB), Herculano Borges (PSC), entre outros nomes.

Sem André e nem Zeca

Assessoria de André Puccinelli informou que o governador não agendou qualquer compromisso de campanha ou mesmo público para hoje e deve passar o dia descansando com família.

Os petistas informaram ter convidado Zeca do PT e acreditam que ele não tenha comparecido em razão de problemas pessoais. “Não é nada político. Só questões pessoais”, disse o presidente do PT.