Roberto Requião acha que PMDB não devia se render ao PT em troca de “seis cargos”

Cúpula nacional negocia parceria Dilma Roussef (PT)

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Cúpula nacional negocia parceria Dilma Roussef (PT)

O governador Roberto Requião (PR) disse hoje à tarde em Campo Grande (MS) que o seu partido, o PMDB, deve lançá-lo candidato à Presidência da República e não “se vender por uns seis cargos” ao concordar com a aliança com os petistas.

Ele disse ainda em coletiva de imprensa, na nova sede do PMDB sul-mato-grossense, que “informalmente” sua pré-candidatura já conta com o apoio de diretórios de 24 dos 26 estados brasileiros. Segundo ele, o PMDB define em junho se opta pela candidatura própria.

A maioria dos peemedebistas quer se juntar ao PT e, pelo diálogo até agora, o deputado federal Michel Temer é um dos favoritos a disputar a eleição como vice da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), a pré-candidata do PT.

Requião tenta emplacar sua candidatura desde o ano passado e, desde então, tem viajado pelo país para convencer seus pares políticos. Ele veio a Campo Grande justamente por esta razão: vai se reunir com as principais lideranças do partido, o governador André Puccinelli um deles.

O presidente regional do partido, Esacheu Nascimento, disse que o PMDB de MS vai apoiar Requião caso o partido aceite sua candidatura.

Repórteres disseram a Requião que Puccinelli costumava tratar a ministra Dilma até dezembro passado como “noiva” e, com isso, não distanciando a possibilidade de apoiá-la.

O governador paranaense, em tom de brincadeira, respondeu: “Noiva? Está aí o Minc. Conheço o André há muito tempo, se ele não me tratar bem, mando ele de volta para a Itália”.

Já quanto ao prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, que estaria disposto a apoiar a petista, Requião amenizou: “não o conheço, mas o PMDB é um partido democrático”.

Matéria editada para acréscimo de informações às 17h18.

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