Ex-prefeitos voltam a ocupar cargos no governo de Puccinelli

A nomeação ocorre sob o símbolo DGA-1; o salário é de, no mínimo, R$ 8 mil, mas suspeita-se que com adicionais os prefeitos recebam por mês cerca de R$ 10 mil

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A nomeação ocorre sob o símbolo DGA-1; o salário é de, no mínimo, R$ 8 mil, mas suspeita-se que com adicionais os prefeitos recebam por mês cerca de R$ 10 mil

Decretos do governador André Puccinelli (PMDB) publicados hoje em Diário Oficial estão renomeando para cargos de confiança no governo do Estado três ex-prefeitos do interior do Estado. Eles já figuraravam como assessores especiais de Puccinelli, na função de Direção Superior e Assessoramento, na Secretaria de Governo, mas foram afastados para a campanha eleitoral.

A nomeação ocorre sob o símbolo DGA-1, que equivale a diretor da Iagro, da MS Gás ou da Fundação de Turismo, por exemplo. O salário é de, no mínimo, R$ 8 mil, mas suspeita-se que com adicionais os prefeitos recebam por mês cerca de R$ 10 mil.

Estão retornando ao governo do Estados os ex-prefeitos Eraldo Jorge Leite (Jateí), Adão Unírio Rolim, (São Gabriel D´Oeste), José Domingues Ramos (Ribas do Rio Pardo). A decisão de Puccinelli de nomear ex-prefeitos para integrar o governo causou polêmica em 2009, isso porque a função dos novos contratados não ficou bem definida.

Conforme Puccinelli, os prefeitos atuariam como “supervisores” do governo do Estado em seus respectivos municípios. Na prática, trabalhariam checando a qualidade dos serviços públicos estaduais e emitindo relatórios ao governo. “Serão supervisores regionais, pois têm um olhar regional”, justificou Puccinelli ainda no ano passado. Eles não são obrigados a cumprir carga horária na governadoria.

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