Briga por prefeituras em 2012 já ameaça pactos firmados entre PMDB, PSDB, DEM e PR

Alianças que ainda festejam vitórias nas eleições estaduais já se mobilizam pela disputa de 2012 e isso pode rachar acordos políticos que nem foram postos em prática, acredita o deputado federal reeleito Vander Loubet, do PT

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Alianças que ainda festejam vitórias nas eleições estaduais já se mobilizam pela disputa de 2012 e isso pode rachar acordos políticos que nem foram postos em prática, acredita o deputado federal reeleito Vander Loubet, do PT

Disputa por prefeituras em 2012 deve desmanchar as alianças que envolvem hoje o PMDB, o PSDB, o DEM e o PR, composição firmada na briga pelo governo estadual. Ao menos essa é a interpretação do deputado federal reeleito Vander Loubet, do PT.

De acordo com ele, a vitória de José Serra (PSDB) sobre a presidente eleita Dilma Roussef (PT) aqui em Mato Grosso do Sul é um dos indicadores que deve forçar uma repactuação política.

Para Loubet, que segue para o seu terceiro mandato – ele foi reeleito com 117 mil votos -, a concorrência pela prefeitura de Campo Grande, já motiva polêmica na indicação de candidatos.

No PMDB, acredita o petista, ocorrem divergências que implica os dois principais nomes do partido, o governador eleito André Puccinelli e o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad.

“Eles têm estepes fora do PMDB”, disse o parlamentar. No caso, segundo Loubet, se não houver consenso entre Puccinelli e Nelsinho, a dupla deve recorrer a outras siglas. “O governador tem afinidade pela candidatura de Giroto [Edson, deputado federal], que é do PR. Já o prefeito, pode apostar na candidatura de Luiz Mandetta [deputado federal eleito], que é do DEM. Note que as divergências já foram acesas”, é a aposta do deputado.

Noutra ponta, interpreta Loubet, o PSDB, hoje um dos principais parceiros do PMDB, já demonstra interesse em brigar pelas principais prefeituras, Campo Grande uma delas.

Essa intenção já fora revelada pela senadora Marisa Serrano, principal líder tucana, em reportagem publicada pelo Midiamax na semana passada. O nome dela já desponta como um desejo do partido.

Já no PT de Loubet, surgem nomes como o dele, do deputado estadual reeleito Pedro Kemp e de Gilda dos Santos, a mulher do ex-governador Zeca do PT.

O deputado vê ainda como uma opção forte o nome do também federal Dagoberto Nogueira, que é do PDT.

“O Dagoberto aparece como uma alternativa se o PT mantiver a aliança do PDT, caso contrário entra na briga como uma candidatura própria”, disse o parlamentar.

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Agência Brasil
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