Em entrevista a rádio CBN, o delegado Joel José da Silva, que ouviu ontem o depoimento do ex-vereador José Carlos Morales, o Dedé, disse que o acusado da morte do prefeito de , Donizette da Costa (PMDB), sustenta a versão de legítima defesa: “Ele diz que a discussão a respeito de uma dívida descambou para ofensas, e que o prefeito teria chamado quatro capangas, alguns armados com pedaços de pau, outros com armas de fogo”.

Segundo o depoimento de Dedé, os homens do prefeito teriam começado a agredir a ele e as demais pessoas que o acompanhavam, Luciano de Almeida, funcionário do Cartório de Registro de Imóveis da cidade, e o casal Antônio e Elizabeth Andrietta: “Ele diz que então o prefeito sacou uma pistola. Com medo ele teria se atracado com Donizette. Na confusão Dedé sacou sua arma, disparado cinco vezes, e fugindo em seguida”, diz o delegado.

O ex-vereador sustenta que os homens do prefeito também dispararam durante a briga, e que não sabe se foi ele quem atingiu o prefeito. Dedé teria fugido a pé, pelo mato, e andado até Vicentina (70 km de distância): “Ele garante que só ficou sabendo da morte do prefeito dois dias depois. Agora vamos esperar o exame de balística para ver se à bala que matou Donizette saiu da arma de Dedé”, finalizou o delegado.