O juiz Olavo Sá Pereira da Silva decretou nesta noite a indisponibilidade dos bens do vereador Arselino Tatto, líder da bancada do na Municipal de São Paulo, até o valor de R$ 325 mil.

Ele é acusado de ter desviado parte dos salários de seus assessores pela Promotoria da Cidadania, que já conseguiu a quebra do sigilo bancário do vereador.

O desvio do dinheiro teria ocorrido entre 1989 e 1996. Tatto nega que tenha ficado com o dinheiro e considera que o processo judicial tenha motivações políticas. O vereador confirmou que o era descontado, mas disse os recursos foram enviados ao PT.

O valor que a promotoria suspeita que tenha sido desviado atinge R$ 325 mil e quer que o vereador devolva o dinheiro à Câmara. Além disso, o promotor Silvio Marques pede que Tatto pague uma multa de R$ 1 milhão.