Rodrigo Souza Augusto foi condenado a seis anos de prisão no regime semiaberto pelo atropelamento que terminou na morte de Lucas Henrique Souza Mateus, na Avenida Ceará, em Campo Grande.
O médico foi sentenciado no último dia 23 de junho, oito anos após o atropelamento, ocorrido na madrugada do dia 25 de novembro de 2017.
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Conforme o documento assinado pela juíza de Direito, May Melke Amaral, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, Rodrigo foi condenado por homicídio culposo na direção de veículo automotor, qualificado por capacidade psicomotora alterada em razão da influência do álcool ou de outra substância psicoativa. Também, teve aumento de pena por não prestar socorro à vítima.
Assim, o médico foi condenado a 6 anos e oito meses de reclusão no regime semiaberto, bem como a suspensão de sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) por oito meses.
Ainda, Rodrigo foi condenado ao pagamento das custas processuais, visto que possui advogado e não comprovou hipossuficiência.
Como o médico respondeu ao processo solto, ele terá o direito de recorrer em liberdade.
Relembre o caso
O acidente aconteceu na madrugada do dia 25, quando o médico voltava de uma festa de encerramento do curso. Na época, o motorista era estudante de medicina. O impacto jogou Lucas para cima do para-brisa do carro do universitário.
Lucas precisou ser reanimado no local por socorristas e levado à Santa Casa. Ele ficou internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva), com hemorragia cerebral, fratura no tórax e no fêmur, mas dias depois teve morte cerebral.
O teste de bafômetro, feito logo após o acidente, apontou que Rodrigo tinha mais álcool por litro de ar em seu organismo do que o permitido. Ele permaneceu no local até o socorro da vítima.
Durante interrogatório ao juízo, o médico confessou os fatos e que ingeriu bebida alcoólica na casa de um amigo em comemoração à formatura. Ele falou que deixou o local logo depois e durante o trajeto Lucas teria entrado na pista, não conseguindo desviar e nem acionar os freios.
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