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Trânsito

Embriagado, motorista que matou soldador há 6 anos na BR-262 é condenado e cumpre pena no regime semiaberto

Durante julgamento, motorista foi absolvido da embriaguez ao volante e por não ter CNH
Mirian Machado -
Bruno deixou dois filhos, de 7 e 4 anos. (Redes Sociais/Midiamax)

O motorista Diego Ferreira de Souza, foi condenado a 6 anos e 8 meses de reclusão por matar no trânsito o soldador Bruno Wender de Lima, na BR-262 em Campo Grande, em maio do ano passado. A pena deve ser cumprida inicialmente em regime semiaberto.

Ele também foi proibido de dirigir pelo mesmo tempo da pena.

Ele foi julgado na última quinta-feira (20). O réu não tinha habilitação e ainda estava sob efeito de álcool no momento do acidente, porém, para tais acusações, ele foi absolvido durante julgamento, que o condenou por homicídio no trânsito.

Acidente

O acidente aconteceu no km-363 da rodovia por volta das 18 horas, quando o motorista que estava em um Peugeot acabou atropelando o motociclista que sofreu fraturas nas duas pernas, escoriações na cabeça e costas, sendo arrastado por 97 metros pelo carro.

O carro e a moto seguiam sentido Indubrasil, região onde a vítima morava.

O motorista do carro fugiu a pé e foi perseguido e preso em flagrante pela PRF. O teste do bafômetro indicou embriaguez ao volante. Ele foi levado para a delegacia.

Um passageiro que estava com motorista do carro ficou no local do acidente em estado de choque. Ele não conseguiu conversar com os bombeiros e recusou atendimento médico. A frente do carro ficou totalmente destruída e o vidro da parte do motorista chegou a quebrar.

Pai e funcionário exemplar

Divorciado e pai de duas crianças, um casal de 7 e 4 anos, Bruno tinha o sonho de dar o melhor para os filhos. Soldador há dois anos em uma empresa de pré-fabricados em concreto, na saída para , ele voltava do serviço quando o acidente aconteceu, a alguns metros de casa.

Ele é lembrado como exemplo de funcionário e um dos melhores da empresa, conforme detalhou o patrão da vítima, Tiago Augusto Brandão Cardoso, diretor-executivo, 32 anos. Segundo Tiago, Bruno era reservado e muito profissional. “Ele era sistemático, bem responsável. Não tenho do que reclamar, um ótimo profissional, nunca faltou ou chegou atrasado e cresceu muito na empresa. Era dedicado a aprender. Estávamos até conversando que daqui dois ou três anos ele seria um dos melhores na área de montagem”, lembrou.

Muito educado, Bruno sempre agradecia pelo salário e comemorava quando havia aumento na produção, já que receberia melhor e consequentemente poderia dar mais coisas aos filhos, que passavam os finais de semana com ele.

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