Após levantamento da Polícia Civil e Perícia Científica realizado no local do acidente com morte ocorrido na manhã deste sábado (21) no cruzamento das ruas Joaquim Murtinho com José Antônio, não foram identificadas marcas de frenagem pelo carro Honda WR-V, da motorista envolvida.

Segundo o delegado Antônio Ribas, plantonista da Depac Centro, a motorista relatou que não avançou o sinal vermelho. “Ela disse que estava esperando com o sinal fechado, e assim que abriu houve a colisão com o motociclista. Por não ter marcas de frenagem antes e depois, bate com o depoimento dela”, afirma.

Exame papiloscópico será feito para identificar o motociclista, que morreu no local após cerca de 40 minutos de tentativa de reanimação, pelas equipes do Corpo de Bombeiros. As imagens de câmeras de segurança de comércios próximos serão determinantes para esclarecer o acidente.

“Se ela furou o sinal, pode responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor. Se não furou, e estando dentro do limite de velocidade, prova que ela não concorreu com nenhum acidente, se ficar comprovado que não houve imprudência, negligência ou imperícia”, explica Ribas.

Ainda conforme o delegado, o Código de Trânsito Brasileiro prevê que o motorista envolvido em acidente, mesmo que resulte em morte, não pode ser preso em se tiver permanecido no local e prestado socorro à vítima. A motorista do Honda foi encaminhada para a para prestar esclarecimentos.

Já a vítima, também pode ser identificada através de contato com os parentes, além dos exames periciais. O teste do bafômetro indicou que a motorista não estava embriagada, segundo policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar.

Os trechos da Rua Joaquim Murtinho, entre a José Antônio e a Padre João Cripa, e da José Antônio, entre a Sete de Setembro e a Joaquim Murtinho, já foram liberados para fluxo normal dos veículos.

O acidente

O motociclista morreu após ser atingido por um carro, no cruzamento das ruas Joaquim Murtinho com a José Antônio.

Conforme o Corpo de Bombeiros, uma condutora de um Honda WR-V estava trafegando pela Joaquim Murtinho quando colidiu em uma motocicleta, Yamaha 125. Com o impacto da batida, o motociclista foi arremessado por cerca de 10 metros.

O capacete da vítima voou e ele acabou batendo a cabeça, que ficou esmagada, segundo o Corpo de Bombeiros. A equipe de tentou reanimá-lo, mas ele não resistiu e morreu no local. O motociclista não estava portando documentos e até o momento não foi possível identificá-lo.