Família ainda espera julgamento dois anos após rapaz morrer atropelado na Ceará

Foi em 26 de abril de 2018 que Moisés Luis da Silva Oliveira, então com 22 anos, foi mais uma vítima do trânsito em Campo Grande. Ele atravessava na faixa de pedestres a Avenida Ceará, esquina com a Euclides da Cunha quando foi atingido por um carro, conduzido por um homem de 33 anos que […]

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Foi em 26 de abril de 2018 que Moisés Luis da Silva Oliveira, então com 22 anos, foi mais uma vítima do trânsito em Campo Grande. Ele atravessava na faixa de pedestres a Avenida Ceará, esquina com a Euclides da Cunha quando foi atingido por um carro, conduzido por um homem de 33 anos que estaria embriagado e em alta velocidade e não parou para socorrer o rapaz. Dois anos após o atropelamento, a família ainda cobra respostas da Justiça.

Família ainda espera julgamento dois anos após rapaz morrer atropelado na Ceará
Família fez manifestação em 2019 (Foto: Arquivo, Midiamax)

Em 2019 os familiares chegaram a fazer uma manifestação, cobrando justiça no caso e celeridade para o julgamento do motorista que, na época, chegou a ser preso por homicídio culposo, qualificado por ocorrer em faixa de pedestre e pela omissão de socorro. No dia seguinte, o magistrado determinou pagamento de fiança de R$ 28.620 para que o acusado fosse solto.

O motorista pagou e foi posto em liberdade. “Antes mesmo do sepultamento ele já estava solto”, lembrou um familiar de Moisés. Na época a fiança foi arbitrada para a liberdade, por se tratar de um réu que tinha residência e trabalho fixos, sem antecedentes criminais. “Moisés também tinha tudo isso e pagou com a vida pela irresponsabilidade deste que até hoje está solto”, disse o parente da vítima.

Dois anos após o crime, a família afirma que o motorista nem sequer procurou os parentes, nem por meio de advogados, para se desculpar pelo ocorrido. Em 15 de outubro de 2019, quando Moisés completaria seus 23 anos, o réu foi denunciado pelo homicídio culposo, reconhecidos os agravantes de embriaguez, por ser na faixa de pedestre e a omissão de socorro.

Para a família, tudo isso indica que o motorista assumiu o risco da intenção de morte. “Passados dois anos, nada de julgamento”, lamentou familiar de Moisés. Desde a entrega da denúncia não houve outras movimentações no processo.

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