Defesa diz que tenente está ‘abalado’ com morte de professora em acidente
A defesa do tenente da Polícia Militar, Alexander Nantes Stein, 32 anos, que provocou o acidente que matou a professora Suellen Vilela Brasil, 32, afirmou que o cliente está abalado. “Foi uma fatalidade, quem não fica abalado”, disse o advogado Pablo Arthur ao Midiamax. A defesa aguarda análise do pedido de revogação da prisão preventiva […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A defesa do tenente da Polícia Militar, Alexander Nantes Stein, 32 anos, que provocou o acidente que matou a professora Suellen Vilela Brasil, 32, afirmou que o cliente está abalado. “Foi uma fatalidade, quem não fica abalado”, disse o advogado Pablo Arthur ao Midiamax. A defesa aguarda análise do pedido de revogação da prisão preventiva de Stein, que ocupa uma das celas do Presídio Militar em Campo Grande.
O tenente admitiu, de acordo com as informações obtidas no dia do acidente, que teria ingerido bebida alcoólica antes ao fato. No entanto, se recusou a realizar o teste do bafômetro. “Ele tomou uma decisão que é um direito constitucional, de não produzir provas contra ele mesmo”, destacou Pablo.
O advogado aguarda o resultado do pedido de revogação da prisão preventiva, feito na última segunda-feira (1º) e, conforme a defesa, Stein tem tudo favorável para responder ao processo em liberdade. “Ele tem ocupação lícita, residência fixa, não oferece riscos a ordem pública e nem a instrução do processo”, afirmou.
Ainda de acordo com as alegações da defesa, Alexander está respondendo por um crime culposo, e com prisão preventiva, que em regra, deve ser decretada em crimes dolosos. O pedido será analisado pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande.
No Diário Oficial desta quarta-feira (3) foi assinada a sua dispensa pela função de confiança sobre o comando do pelotão da Polícia Militar em Ribas do Rio Pardo. O tenente segue preso no Presídio Militar de Campo Grande desde o dia do acidente. Ele deverá responder por um procedimento administrativo disciplinar para apurar a conduta do tenente.
Morte da professora
O acidente que matou a professora Suellen Vilela Brasil aconteceu na Avenida Gury Marques, região do bairro Cidade Morena, na noite de sábado (30). O policial estaria embriagado e foi autuado em flagrante por homicídio culposo.
A professora Suellen seguia em um veículo Renault Clio, sentido Avenida Guaicurus, quando em frente a uma empresa de transportes, reduziu a velocidade, momento em que o veículo que dirigia, foi atingido na traseira pelo Gol dirigido pelo policial. Com o impacto, o automóvel de Suellen foi lançado à direita e atingiu uma árvore.
Ela não resistiu e morreu no local. O Gol, por sua vez, saiu pela esquerda, atravessou o canteiro central e parou na outra faixa de rolamento.
Stein afirmou que estava saindo do Bairro Moreninhas e, logo adiante, se deparou com a vítima reduzindo a velocidade. Ele não conseguiu frear a tempo e bateu no Clio de Suellen. Diante dos fatos, foi preso e encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) das Moreninhas, pois reclamava de dores pelo corpo.
Notícias mais lidas agora
- Antes de assassinato, homem foi visto em cima de telhado de casa de ex-superintendente em Campo Grande
- VÍDEO: Agente de saúde reage e parte para cima de ladrão durante roubo de celular no Aero Rancho
- VÍDEO: Rua do Colúmbia ‘ganha’ cachoeira após enxurrada e moradores ficam revoltados
- Dentista faz rinoplastia, provoca necrose em cliente e acaba procurada pela polícia em Campo Grande
Últimas Notícias
FCMS irá destinar R$ 100 mil para produções audiovisuais dirigidas por mulheres
O edital visa oferecer apoio financeiro para incentivar as diversas manifestações culturais em Mato Grosso do Sul
CRO-MS emite nota de repúdio a dentista que fez vítimas em procedimentos estéticos em Campo Grande
Uma das vítimas ficou com a boca torta depois de uma lipo de papada
CUFA é alvo de furto e arrecadações para Campanha de Natal são levadas
A entidade precisa de doações para atender mais de 300 pessoas em situação de vulnerabilidade
MC Ryan SP é processado em ação milionária por invadir escola em São Paulo
MC Ryan SP se passou por um aluno e invadiu uma escola pública em novembro do ano passado; agora, a coordenadora do local levou o caso à Justiça
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.