Abalado, motorista de caminhão que atropelou motociclista lamenta tragédia

Após trágico acidente na avenida Gury Marques, o senhor, de 69 anos, motorista do caminhão que passou por cima do corpo da motociclista, estava inconsolável na manhã desta quarta-feira (19). Ele conduzia o veículo no momento em que Lucimar Souza Monteiro, de 41 anos, desequilibrou-se da moto que pilotava, caiu na rua e acabou sendo […]

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Após trágico acidente na avenida Gury Marques, o senhor, de 69 anos, motorista do caminhão que passou por cima do corpo da motociclista, estava inconsolável na manhã desta quarta-feira (19). Ele conduzia o veículo no momento em que Lucimar Souza Monteiro, de 41 anos, desequilibrou-se da moto que pilotava, caiu na rua e acabou sendo atropelada pelo caminhão, o que resultou na morte da vítima. Mesmo não sendo o culpado legítimo pelo acidente de trânsito, carregará no coração e na mente as dores do ocorrido.

O acidente aconteceu por volta das 7h30 da manhã quando a motociclista vinha pela Gury Marques e teria passado pelo ‘corredor’ entre os carros, sendo que um veículo de cor prata teria esbarrado o retrovisor na motocicleta causando o desequilíbrio da mulher que caiu no chão. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o caminhão que vinha logo atrás acabou passando por cima da cabeça, tórax e quadril da mulher.

O motorista, muito abalado, não conteve as lágrimas ao falar com a reportagem. Ele conta que após passar por cima do corpo da mulher, parou o veículo e ficou no local para prestar socorro e dar depoimento. O motorista do caminhão Internacional, de cor verde, contou que nunca tinha acontecido algo tão trágico em sua vida. “Trabalho há muitos anos como motorista, faço frete, estava indo trabalhar quando o acidente aconteceu. Nunca me senti tão mal como hoje, é uma tristeza enorme que toma conta de mim”, conta ele, limpando os olhos do choro que não conseguia conter.

O motorista do caminhão contou que na hora o susto foi muito grande e quando se deu conta o pior já tinha acontecido. “Não estava dirigindo rápido, até porque é um ponto da rua que tem radar, estava a menos de 50 km/h. Eu parei meu veículo, desci e ao ver o corpo no chão fiquei em choque, chamaram o corpo de bombeiros e infelizmente ela não reagiu. Estou tentando não me sentir culpado”, lamenta.

A delegada Célia Maria, que atendeu o caso, afirmou que o fato será registrado como morte a esclarecer e o motorista do caminhão será encaminhado para a delegacia para prestar esclarecimentos.

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