Motorista que atropelou e matou pedestre na Ceará paga fiança e é solto

O motorista que atropelou e matou o jovem Moisés Luiz da Silva Oliveira de 22 anos, na Avenida Ceará, em Campo Grande, passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (27), onde foi arbitrada uma fiança de 30 salários mínimos, um total de R$ 28.620. O valor foi pago ainda pela manhã e o condutor, que […]

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O motorista que atropelou e matou o jovem Moisés Luiz da Silva Oliveira de 22 anos, na Avenida Ceará, em Campo Grande, passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (27), onde foi arbitrada uma fiança de 30 salários mínimos, um total de R$ 28.620. O valor foi pago ainda pela manhã e o condutor, que estava preso na carceragem da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, liberado horas depois.

O funcionário público municipal ficou preso pouco mais de 30 horas depois que atropelou e matou Moisés.

De acordo com o parecer da juíza, o motorista teria bons antecedentes criminais e residência fixa, o que não resultaria em sua prisão podendo responder ao processo em liberdade. Ele responderá pelo crime de homicídio culposo. O valor da fiança seria para uma futura indenização a família do jovem.

A pena mínima para o crime de homicídio culposo é de 5 anos, com máxima de 8 anos de reclusão. O autor do atropelamento estaria entre 70 e 100 Km/h, superior aos 50 Km/h permitido para a via.

O atropelamento

Moisés atravessa a rua na companhia de seus amigos quando foi atropelado na faixa de pedestres. Com o impacto da batida, a vítima foi arremessada a 55 metros do local da colisão. O motorista fugiu, mas acabou preso em sua casa meia hora depois, já que a placa do carro caiu no local.

Testemunhas disseram que o condutor estava em alta velocidade, não prestou socorro à vítima e fugiu do local. A placa do carro do atropelador caiu na via, o que ajudou a polícia a identificá-lo e prendê-lo momentos depois. Ele é funcionário público municipal e foi levado para a delegacia de polícia.  O autor apresentava sinais de embriaguez, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.

 

 

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