Detran-MS pede prorrogação para alterar padronização de placas do Mercosul em 2019

O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) encaminhou ofício ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) solicitando a prorrogação do prazo de 60 dias para a implementação da placa de identificação veicular, a chamada Placa Mercosul, para o Mato Grosso do Sul. O Detran-MS teria até o dia 1º de dezembro deste […]

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O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) encaminhou ofício ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) solicitando a prorrogação do prazo de 60 dias para a implementação da placa de identificação veicular, a chamada Placa Mercosul, para o Mato Grosso do Sul.

O Detran-MS teria até o dia 1º de dezembro deste ano para a adoção obrigatória, no entanto, pediu a prorrogação do prazo “alegando problemas operacionais e de logísticas existentes”, de acordo com nota divulgada nesta terça-feira (4).

Segundo a nota, o presidente do órgão, Roberto Hashioka Soler, alegou que o Estado não possui o número suficiente de empresas credenciadas para atuar na troca das placas da frota de todo o Estado e assim, atender a determinação em tempo hábil.

Embora o Departamento tenha solicitado o prazo maior para a implantação da nova placa, o Diário Oficial da União publicou na última sexta-feira (30) a Resolução 748 do Contran (Conselho Nacional do Trânsito) que resolve, entre outras coisas, estender o prazo para até 31 de dezembro para o Detran em Mato Grosso do Sul, outros onze Estados e no Distrito Federal.

Placa Mercosul

A Placa Mercosul foi criada para ser um padrão entre os países do Mercosul. O novo padrão só precisa ser adotado para o primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, no caso da troca de município ou propriedade. O cronograma de adoção da placa do Mercosul no Brasil já foi alterado quatro vezes. O padrão é usado na Argentina e no Uruguai.

No último dia 28, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, determinou a retirada dos brasões dos novos modelos levando em conta o apelo da sociedade e de especialistas que avaliam a medida como desnecessária, já que eleva os valores cobrados.

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