Trânsito de MS é o quarto que mais mata entre os estados, mostra estudo
Motociclistas são as principais vítimas
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Motociclistas são as principais vítimas
Conforme divulgado no relatório “Retrato da Segurança Viária”, Mato Grosso do Sul tem a 4ª maior taxa de morte por acidentes no trânsito entre os estados. O estudo – encomendado pela Ambev, fabricante de bebidas, e realizado pela Falconi, empresa de consultoria – mostra que, nos 12 anos analisados, motociclistas passaram a ser as maiores vítimas.
Com uma taxa de 32,7 mortos por cem mil habitantes, Mato Grosso do Sul, ao lado de Mato Grosso (37,4) e Tocantins (39,5) alimentam a estatística que dá à região Centro-Oeste a fama de mais violenta do País. Piauí, na região nordeste é o estado com trânsito que mais mata, com uma taxa de 40,7 mortes a cada 100 mil habitantes.
No Brasil, houve um aumento de 3,2% no número total de mortes em decorrência de acidentes de trânsito em um ano, conforme os dados mais recentes que são referentes a 2014. Naquele ano, morreram 44.471 brasileiros em acidentes viários. Já o número de feridos foi de 203 mil, representando um crescimento de 5,9% em relação a 2013. A soma dos números coletados entre 2003 e 2014 resulta em dados assustadores: mais de 477 mil brasileiros morreram nas ruas, avenidas e estradas e mais de 1,7 milhão ficaram feridos.
Motociclistas
A conclusão tirada pela análise realizada no período estudado, mostra que “os acidentes com motos passaram a ser a principal causa de morte no trânsito, subindo de 19% para 37% do total de vítimas fatais, apesar de as motos constituírem apenas 27% da frota nacional de veículos. Enquanto isso, o número de feridos entre motociclistas quase quadruplicou: de 31.073 para 119.846”.
Em relação aos feridos em acidentes, 59% são motociclistas. O estudo afirma que em 2014, “54,4% de todas as internações por acidentes de transporte em hospitais estavam relacionadas a esse tipo de veículo”.
“O número de motocicletas se expande em velocidade superior ao de outros tipos de veículos. Enquanto a frota de carros entre 2003 e 2014 dobrou, a de motos mais que triplicou. Dessa forma, o número de óbitos e de feridos com motociclistas pode crescer ainda mais”, explica Daniel Oliveira, consultor da Falconi e gerente responsável pelo Retrato da Segurança Viária 2016.
Pedestres e carros de passeio
Outra mudança acontece entre pedestres e ocupantes de carros de passeio. De acordo com o relatório, em 2003 os pedestres concentravam a maioria mortos, representando 43% do total e os ocupantes de carros de passeio apareciam na sequência, com 29%. Os dados de 2014 mostram que pessoas a pé fazem parte dos 24% dos acidentes fatais e pessoas em carro, 32%.
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