Depois de atropelar e matar Luan Cristian Braga Vaz, de 18 anos, na noite do dia 18 de novembro do ano passado que estava em uma motocicleta, Roney Menezes Rodrigues, 26 anos, que na época dirigia um Vectra, sofreu um acidente no dia 1º de janeiro, quando pilotava uma motocicleta na região do Portal Caiobá e está internado em estado grave na Santa Casa de Campo Grande.

As investigações foram conduzidas pelo delegado Weber Luciano de Medeiros e sua equipe e começaram logo depois da morte de Luan. No local do acidente foram encontrados pedaços de farol e do para-choque de um carro verde-escuro. Ouvindo testemunhas, foi constatado que o carro seria um Vectra.

De posse dessas informações o delegado dirigiu-se à concessionária Chevrolet e tomou conhecimento de que aquela cor havia sido utilizada apenas nos modelos 97/98. O passo seguinte foi fazer uma pesquisa no Detran para tentar descobrir os proprietários e os veículos com essas características.

Neste meio-tempo, a polícia recebeu a informação de que um motociclista teria sofrido um acidente grave na região do Portal Caiobá, no dia 1º de janeiro e que este motociclista também já havia sido visto dirigindo um Vectra Verde.

A polícia foi ao hospital e em conversa com a namorada desta vítima confirmou a identidade de Roney, que ele era proprietário de um Vectra e que havia se envolvido em um acidente com um motociclista em novembro na região do Monte Castelo.

Ficou constatado que no dia do acidente no qual morreu Luan, Além de Roney estavam no Vectra mais sete pessoas e que durante todo o dia ele (Roney) havia ingerido bebida alcoólica durante festa em uma fazenda próximo de Campo Grande.

Na sequência das investigações, o carro foi encontrado na casa de uma tia de Roney, no bairro Campo Verde, na saída para Cuiabá.

Com o carro, o Vectra placas HRL-1616, apreendido o delegado constatou que as peças encontradas no local do acidente eram do carro, ficando comprovada a autoria do atropelamento.

Roney segue internado em estado grave na UTI de emergência da Santa Casa mas mesmo assim será indiciado por homicídio doloso. Além disso, o delegado adiantou que vai responsabilizar os parentes dele por terem acobertado o crime, escondendo o carro.