Mortes em acidentes com motos lideram estatísticas em Campo Grande

Das 77 mortes registradas no trânsito em Campo Grande neste ano, 44 eram motociclistas (pilotos ou garupas). No mês de setembro, quatro usuários de motos morreram na Capital, segundo dados fornecidos pelo Batalhão de Polícia Militar de Trânsito- BPtran. Nesta estatística estão Gabriel da Silva Marques, de 15 anos de idade, passageiro e o piloto […]

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Das 77 mortes registradas no trânsito em Campo Grande neste ano, 44 eram motociclistas (pilotos ou garupas). No mês de setembro, quatro usuários de motos morreram na Capital, segundo dados fornecidos pelo Batalhão de Polícia Militar de Trânsito- BPtran.

Nesta estatística estão Gabriel da Silva Marques, de 15 anos de idade, passageiro e o piloto Iago Neves de Souza, de 19 anos, que morreram após acidente que aconteceu sábado (28).

A moto na qual eles estavam bateu contra o meio-fio na avenida Interlagos no bairro Pioneiros, em Campo Grande e posteriormente colidiu com um poste. Gabriel morreu na hora e Iago ainda foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

No bairro Nashville, onde morava Gabriel, os moradores pouco comentam sobre a tragédia, mas no muro da casa do garoto, ficou a lembrança com o seu nome gravado. A família deixou o local e teria ido para casa de parentes.

No mesmo bairro, a agente de saúde Ivanete Dias, 46 anos afirma que tem feito visitas a várias vítimas de acidente de moto, inclusive um sobrinho seu, de 22 anos, está nesta situação.

“Nas visitas que faço às famílias e vejo que são usuários de motos, sempre alerto para os perigos com o veículo. Mas pouca gente atende às recomendações e o que se vê é um grande número de acidentes nos fins de semana”, afirmou.

A agente de saúde disse que isso aconteceu com o seu sobrinho. “Ele vinha de uma balada na região do Aeroporto e acabou sofrendo o acidente. Fraturou o braço e precisou levar uns pontos na boca. Os conselhos que dei não serviram pra nada neste caso”, afirmou Ivanete.

A servidora pública afirma que apesar do trabalho de prevenção que faz rotineiramente, constantemente visita acidentados. “Se com quatro rodas (carro) já é perigoso depois da balada, imagina em duas (moto). Nessa minha função já soube de muitas mortes e vi recuperações, mas sei que é um processo doloroso, nos dois casos”, concluiu.

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