Familiares e amigos de motociclista que “voou” após acidente promoverão ato pedindo paz no trânsito

Em uma manifestação, que fazem questão de afirmar que não se trata de protesto, o grupo “Mãos que Ajudam” e os familiares e amigos de Thiago Rafael Yhan de 27 anos, rapaz que sofreu acidente de moto na última segunda-feira (25) e “voou” por sobre o carro, promoverão, no próximo sábado, uma ação pela vida […]

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Em uma manifestação, que fazem questão de afirmar que não se trata de protesto, o grupo “Mãos que Ajudam” e os familiares e amigos de Thiago Rafael Yhan de 27 anos, rapaz que sofreu acidente de moto na última segunda-feira (25) e “voou” por sobre o carro, promoverão, no próximo sábado, uma ação pela vida e paz no trânsito.

De acordo com a irmã de Thiago, a jornalista Natalia Yhan, 29 anos, o objetivo do ato é conscientizar as pessoas quanto à forma de se portar no trânsito de Campo Grande.

“Queremos pedir para que as pessoas tenham mais paciência no trânsito, que não falem em celular enquanto dirigem e que também utilizem mais as setas”, afirmou.

Segundo ela, já está confirmada a participação do Batalhão do Policiamento de Trânsito e do Corpo de Bombeiros, que fará uma simulação de como é feito o atendimento logo após um acidente.

“Felizmente não iremos protestar por mais uma vítima fatal e pela impunidade que certamente aconteceria. A ideia é mesmo promover um ato de conscientização e tentar melhorar o trânsito da cidade, pois, afinal de contas, é nesta cidade que pretendo criar meus filhos”, afirmou.

O ato está marcado para sábado (30), na esquina da avenida Afonso Pena com a rua Espírito Santo, local do acidente com Thiago, das 9h às 11h.

Thiago está recuperando-se bem. Ele sofreu fraturas no ombro e no tornozelo e um leve traumatismo craniano. Segundo previsão dos médicos, ele deverá receber alta até esta quinta-feira (28).

Depois de passar pelo susto, ale afirma que “estar vivo é uma bênção de Deus”. Quanto ao momento do acidente, afirma não ter muitas lembranças. “Por aquilo que o vídeo mostra, dá para ver que o motorista invadiu a preferencial. Ele deverá responder por suas responsabilidades, mas não posso afirmar que ele fez de propósito ou que se eu tivesse um pouco mais de atenção poderia ter evitado o choque. O fato foi realmente um acidente”, concluiu.

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