Familiares de soldado que morreu vítima de acidente promovem panfletagem de conscientização
O ano novo que antes era motivo de dupla comemoração para a família agora é de dura lembrança, mas também de luta para que outras pessoas não tenham o mesmo sofrimento. Pensando nisso, nesta segunda-feira, familiares do policial militar Gilliard Félix da Silva, que morreu vítima de acidente de trânsito em março deste ano, prometem […]
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O ano novo que antes era motivo de dupla comemoração para a família agora é de dura lembrança, mas também de luta para que outras pessoas não tenham o mesmo sofrimento. Pensando nisso, nesta segunda-feira, familiares do policial militar Gilliard Félix da Silva, que morreu vítima de acidente de trânsito em março deste ano, prometem uma panfletagem na Avenida Afonso Pena para conscientizar motoristas sobre a perigosa combinação entre álcool e direção. O ato está previsto para às 17h.
Segundo informações da irmã de Gilliard, Aline Lira, o objetivo é tocar as pessoas para que as leis de trânsito sejam respeitadas. “Em casa, a virada do ano era celebrada com um bolo de aniversário. Ele sempre fazia questão de trabalhar no Natal para passar o Ano Novo com a família. Não sei como vai ser agora, mas para amenizar a dor resolvemos fazer algo de útil. Se conseguirmos a adesão de um ou dois condutores creio que já terá sido válido”, afirma a irmã do militar. Ele completaria 32 anos no próximo dia 1 de janeiro.
Para ela, com as festas de fim de ano o consumo de bebidas alcoólica aumenta e os riscos também. “Isso em decorrência de condutores que não cumprem a lei”, reclama. Para a família, por conhecer de perto da dor gerada pela imprudência, os parentes se uniram para o ato.
Morte no trânsito
Giliard dirigia uma Saveiro quando uma caminhonete Ranger, conduzida por Edson Moreira, de 42 anos, invadiu a pista contrária na BR-163 e atingiu o carro do soldado. A colisão foi no dia 25 de março e o policial ficou internado na Santa Casa, onde faleceu no dia 4 de abril. Na delegacia, foi descoberto que Edson Moreira era foragido de Guarapuava (PR), por homicídio com arma de fogo.
Conforme o boletim de ocorrência, o acusado estava embriagado, com concentração de 1,04 mg/L de álcool no sangue. A soltura foi concedida pela desembargadoria, por meio de pedido da defensoria pública, sob a alegação que o indivíduo não tinha condições de pagar fiança, exigida em lei. Edson foi solto nove dias após a morte do jovem.
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