Motorista é solto cinco meses após acidente com morte no Vida Nova, em Campo Grande

Foi concedida nesta quarta-feira (7) a reiteração do pedido de liberdade provisória de Rubinho da Silva de Souza, de 23 anos, que segundo a acusação, o veículo Gol dirigido por ele colidiu com a moto de Luiz André Gonzales dos Santos, de de 19 anos, e o matou no bairro Vida Nova, em Campo Grande. […]

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Foi concedida nesta quarta-feira (7) a reiteração do pedido de liberdade provisória de Rubinho da Silva de Souza, de 23 anos, que segundo a acusação, o veículo Gol dirigido por ele colidiu com a moto de Luiz André Gonzales dos Santos, de de 19 anos, e o matou no bairro Vida Nova, em Campo Grande.

Ele estava com uma jovem na garupa, que ficou internada por onze dias na Santa Casa de Campo Grande. Rubinho estava preso desde o dia 10 de julho.

O juiz Alexandre Ito, da 1ª Vara do Juri, o liberou porque a prisão preventiva foi feita para assegurar a ordem pública, já que o rapaz quase foi linchado após o acidente.

O pai, Rubens de Souza, de 48 anos, é mestre de obras e esperou até o início da noite o filho ser posto em liberdade em frente ao Presídio de Trânsito de Campo Grande. Ele defende a inocência do filho.

“Meu filho bebeu, sim, nunca negou. Mas testemunhas disseram que o rapaz da moto, que nem habilitação tinha, foi quem ultrapassou o Pare e colidiu no carro do meu filho. Ele é motorista e encarregado de eletricista, muito responsável. É meu caçula, homem trabalhador como os outros três filhos que temos”.

Ele lamenta que o filho tenha ficado preso por cinco meses. “De tudo se tira uma lição. Ele com certeza sai daí outro homem. Mesmo não tendo culpa no acidente, ele bebeu e dirigiu, o que estava errado, mas não matou nem atropelou ninguém”.

Ao sair, Rubinho disse que pretende continuar a trabalhar. “Quero voltar ao trabalho e seguir a vida. O que aconteceu foi uma fatalidade e, mesmo assim, já paguei por ela cinco meses aqui dentro. Saio outro homem e com uma lição: nada de festa, bebedeira. Sempre trabalhei e vou continuar trabalhando. Tudo o que eu mais quero agora é ver minha mãe”.

Na decisão, o juiz impede o rapaz de se aproximar da vítima sobrevivente. Ele permanece sem a CNH, questão a ser analisada por seu advogado, Gildásio Gomes de Almeida.

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