Japão permite entrada de jornalistas em usina danificada para mostrar avanços em estabilizar a situação.

Autoridades japonesas permitiram pela primeira vez a entrada de jornalistas nas instalações da usina nuclear de Fukushima, danificada após o terremoto e o tsunami que devastaram parte do país em março deste ano.

Um total de 30 repórteres, em sua maioria japoneses, visitaram o local equipados com máscaras, roupas de proteção e sem descer do ônibus que os transportou.

Um jornalista da agência Associated Press relatou “caminhões danificados e virados, edifícios de reatores caindo aos pedaços e pilhas de destroços praticamente intactos desde que a onda atingiu” a usina.

O tsunami danificou os sistemas de aquecimento de três dos seis reatores nucleares de Fukushima, o que gerou derretimento de bastões de combustível nuclear.

O vazamento foi um dos maiores acidentes nucleares desde o desastre de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

A visita teve como objetivo mostrar aos repórteres que a situação está gradualmente sendo estabilizada.

Mas a zona de exclusão de 20 quilômetros em volta da usina nuclear ainda está em vigor e dezenas de milhares de pessoas tiveram que abandonar suas casas.