Durante esta quinta-feira (16) um grupo de autoridades ligadas ao trânsito visita os locais de Campo Grande onde ocorreram acidentes com vítimas fatais para estudar mudanças nos trechos perigosos. A equipe reune profissionais da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) e selecionou pontos que tiveram mortes nos dois últimos meses.

A coleta de dados começou em maio, com a visita dos agentes de trânsito a todos os bairros da Capital em que aconteceram acidentes graves. No mês de novembro, foram registradas vítimas fatais na avenida Júlio de Castilho, nas proximidades da Uniderp Agrárias e na avenida Capital. Já em dezembro, acidentes de trânsito provocaram vítimas fatais no bairro Nova Lima.

De acordo com a técnica em educação para o trânsito da Agetran, Vera Lúcia de Matos, a maioria dos acidentes fatais não é ocasionada por falta de sinalização ou infraestrutura (asfalto, iluminação). “Observamos que as mortes foram provocadas por falha humana, ou seja, pelo comportamento inadequado no trânsito”, atestou.

Vera informou, ainda, que os relatórios que estão sendo elaborados pelos agentes de trânsito servirão para “traçarmos uma rota de serviços e de orientações de blitz, além de corrigirmos, quando necessário, as falhas de infraestrutura viária”.