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Polícia

Revista vexatória proibida pelo STF não existe em MS, afirma Agepen

A revista vexatória foi proibida pelo STF nesta quarta-feira (2)
Thatiana Melo -
Scanner usado em presídios do Estado

A revista vexatória proibida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quarta-feira (2), em que visitantes de detentos em presídios eram obrigados a passar por situações constrangedoras, não existe em desde 2018 quando foram comprados scanners corporais.

O Estado há sete anos usa em suas penitenciárias o scanner corporal e para bagagens. Com isso, os visitantes são obrigados a passar pelo scanner e quando há suspeita de algo ilícito sendo transportado, um profissional da saúde faz o exame. 

Nestes casos, os suspeitos são levados para uma unidade de saúde para fazer a retirada do ilícito. Para comidas e entregas feitas aos detentos, o mesmo procedimento é realizado com os scanners. Quando tem suspeita, detecta alguma coisa, é feita revista manual também nos pertences.

No Estado, os aparelhos foram adquiridos em 2018, com investimento de R$ 1.919.000 na aquisição e instalação de cinco scanners corporais. Os valores vieram do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional). O scanner corporal tem tecnologia de ponta, a baixa dose de raios-x, gastando apenas sete segundos para realizar a inspeção. É capaz de detectar diferentes tipos de objetos, como líquidos, explosivos, drogas, fios metálicos e plásticos, mesmo que introduzido ao corpo.

Em março deste ano, uma visitante foi flagrada com um objeto suspeito durante procedimento de revista corporal na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas. A mulher, irmã de um interno, foi submetida à inspeção com o uso do bodyscan. No corpo da mulher foram encontradas 251 gramas de drogas.

Vistoria inadmissível

Os ministros foram unânimes em estabelecer que o procedimento de revista íntima não pode ser “vexatório” em nenhuma hipótese. Segundo a tese, não é permitido que os visitantes sejam submetidos a situações degradantes e a revistas que não sejam feitas por profissionais de saúde do mesmo sexo e com a anuência do visitante.

O processo começou a ser julgado em 2020 e depois passou por quatro sessões virtuais. Voltou à discussão presencial por destaque do ministro , em outubro de 2024.

A revista íntima é um método em que o visitante ou a visitante tira a roupa ou parte dela e tem suas cavidades corporais inspecionadas, como ânus ou vagina. Para isso, há casos em que são usados espelhos ou a pessoa é obrigada a agachar ou dar saltos.

O caso concreto diz respeito a uma mulher acusada de tráfico de drogas por levar 96 gramas de no corpo para entregar ao irmão, preso no Presídio Central de , no . Ela foi absolvida porque a prova foi considerada ilícita, e o Ministério Público estadual recorreu ao STF.

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