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Polícia

MPMS é contra a revogação da prisão de suspeita de matar o companheiro no Jardim Aeroporto

Contudo, o pedido ainda não foi analisado pelo Poder Judiário
Layane Costa -
mpms
Ministério Público de Mato Grosso do Sul (Arquivo, Jornal Midiamax)

O MPMS (Ministério Público de ) se manifestou contra a soltura da mulher, de 46 anos, suspeita de assassinar o próprio companheiro, Adailton Cabreira Santana, de 29 anos, no Aeroporto, em . O crime ocorreu no último sábado (8), e a defesa da suspeita entrou com pedido de revogação da prisão na última quarta-feira (12).

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Na data dos fatos, a mulher teria desferido um golpe de faca certeiro no pescoço da vítima, que morreu ainda no local. As informações apontam que o casal teria passado o dia todo ingerindo bebida alcoólica, além de as brigas serem constantes entre a mulher e a vítima.

No pedido de revogação, a defesa alega a ausência de fundamentação idônea para a prisão preventiva e acrescentou um esboço dos depoimentos de testemunhas ouvidas.

MPMS representa contra a soltura

O MPMS, através da promotora de justiça em substituição legal, Lívia Carla Guadanhim Bariani, se manifestou contra a soltura da suspeita.

“Tal medida cautelar é perfeitamente cabível, visto que no presente caso não há possibilidade de sua substituição por outras medidas cautelares diversas da prisão”, diz parte do documento.

Na visão do Ministério Público, os motivos iniciais que levaram a mulher à prisão continuam presentes. “Dessa forma, este Órgão Ministerial pugna pela manutenção da prisão preventiva, pois permanecem as causas que a ensejaram”, finaliza o documento assinado pela promotora Lívia Guadanhim.

Agora, o pedido de revogação deve ser analisado pelo Poder Judiciário, que decidirá, de fato, se ela vai ou não ganhar liberdade. Enquanto isso, ela continua presa.

Defesa pede revogação da prisão

No último dia (12), a defesa da mulher, de 46 anos, alegou a auausência de fundamentação idônea para a prisão preventiva e acrescentou um esboço dos depoimentos de testemunhas ouvidas. Logo, o citou o depoimento de uma pessoa que se identificou como familiar de Adailton, onde relatou que ouviu uma briga inicial às 8 horas da manhã e durante a tarde uma pessoa lhe informou que a mulher havia matado o companheiro.

Em seguida, a defesa apresentou uma contradição: “Apenas ouviu a discussão, porém sequer presenciou o homicídio em questão”, diz trecho do esboço.

Ainda, o advogado de defesa acrescentou o depoimento de policiais que atenderam a ocorrência naquele sábado (8). Ele menciona que no depoimento consta que uma prima da suspeita esteve no local relatando que viu a mulher na esquina da casa em atitude suspeita e que a mesma já havia agredido seu próprio filho há algum tempo em situação semelhante. “Fato este que não se confirma pelas testemunhas presentes no local”, descreve o depoimento citado.

Logo, o advogado pontuou que a prima sequer foi até a delegacia para confirmar essas informações e não presenciou os fatos. “Como o próprio depoimento da acusada, só estavam os dois no imóvel. Destaco que, nenhuma das “testemunhas” presenciaram o fato, e mais, com a devida vênia, não adentrando no mérito, mas, quem é vítima de fato é a requerente”, argumenta a defesa.

‘Vítima tirou a própria vida’

Em seguida, o advogado relatou: “Quebrou uma garrafa de cerveja e ameaçou e agrediu com o caco de vidro que estava em sua mão, após a briga cessar, mais uma vez se iniciou outra discussão e a vítima não satisfeita na posse de uma faca partiu para cima da acusada (acusada desarmada), certo momento a vítima cessou a própria vida”.

Na solicitação de revogação da prisão, a defesa também destacou que Adailton era violento e sempre agredia a suspeita. Além disso, pontuou que a mulher tinha medida protetiva que comprovam suas alegações e que o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pugnou pela liberdade provisória dela.

O advogado também disse que não há elementos concretos que indiquem que ela apresenta risco à ordem pública, em caso de soltura. Ainda, argumentou que não há indícios de tentativa de fuga, visto que é ré primária, tem residência fixa e trabalho lícito.

“O crime imputado à requerente não se enquadra nas hipóteses que exigem necessariamente a prisão preventiva, conforme art. 313 do CPP; (iv) O Ministério Público já se manifestou favoravelmente à concessão de liberdade provisória com medidas cautelares diversas da prisão”, acrescentou.

Por fim, a defesa pediu pela substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, como o comparecimento periódico em juízo, proibição de ausentar-se da comarca sem autorização judicial e o monitoramento por tornozeleira eletrônica, se necessário.

Facada no pescoço

A mulher de 46 anos é suspeita de matar Adailton a facadas, no último sábado (8), na residência onde moravam. Ele morreu no local e ela foi presa em seguida.

Segundo vizinhos, as brigas entre o casal eram constantes e eles teriam passado o dia todo ingerindo bebida alcoólica. Familiares afirmam que a mulher havia registrado boletim de ocorrência contra ele por agressão.

Adailton Cabreira Santana, era auxiliar de pedreiro e morreu após ser atingido por facadas no pescoço. A suspeita disse que ele mesmo tinha se ferido durante uma discussão e que ela não tinha saído em nenhum momento da residência. A faca usada no crime estava próxima do corpo.

Prima da autora esteve no local e afirmou que viu a mulher na esquina da casa em atitude suspeita. Familiar de Adailton contou à polícia que a mulher já havia agredido a vítima com faca, mas que ele não procurou para registrar as agressões dela.

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